Os realizadores do vídeo entendem que a compreensão do que seja o sentimento de "compaixão" ajudaria a todos nós a irmos além. Compaixão é quando percebemos que somos um, apesar vários.
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terça-feira, 29 de outubro de 2013
Vídeo sobre represálias das ações em espaços público Londrina-PR
Os realizadores do vídeo entendem que a compreensão do que seja o sentimento de "compaixão" ajudaria a todos nós a irmos além. Compaixão é quando percebemos que somos um, apesar vários.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
IBGE apresenta indicadores da cultura
IBGE apresenta indicadores da cultura
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apresentou nesta sexta-feira (18/10) o estudo Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2007-2010, realizado em parceria com o Ministério da Cultura, com o objetivo de organizar e sistematizar informações para a construção de indicadores relacionados ao setor cultural brasileiro.
Esta é a terceira edição da análise, que utiliza dados do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), da Pesquisa Industrial Anual-Empresa (PIA Empresa), da Pesquisa Anual de Comércio (PAC), da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) e dos gastos públicos com a cultura de 2007 a 2010, além da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2007 a 2012.
Foi identificado que as famílias gastaram, de 2007 a 2010, em média, 8,6% do seu orçamento mensal (equivalentes a R$ 184,57) em produtos e serviços relacionados à cultura, sendo que os gastos com telefonia representam a maior parte desse montante: R$ 78,26, ou 42,4% da despesa com cultura. A seguir está a aquisição de eletrodomésticos (R$ 28,89, ou 15,7%) e só em terceiro lugar as atividades de cultura, lazer e festas (R$ 26,00, ou 14,1%).
"A telefonia possui grande peso, independentemente do recorte considerado. Quando não se leva em conta este grupamento, a aquisição de eletrodomésticos representa 27,0% da despesa com cultura, enquanto as atividades de cultura, lazer e festas equivale a 24,5%", informa o relatório.
Trabalhadores da cultura – O número de trabalhadores vinculados ao setor cultural alcançou 3,7 milhões em 2012, o equivalente a 3,9% do total de ocupados no Brasil. A região Sudeste apresentou a maior proporção em todo o período (4,5% em 2012), sendo que São Paulo foi o Estado com a maior participação de trabalhadores em atividades culturais na população ocupada: 5,1%, o equivalente a 1,1 milhão de pessoas.
Em 2007, 1,4 milhão das pessoas envolvidas em atividades culturais possuíam carteira assinada (34,4% do total de ocupados na cultura). Em 2012, esse número chegou 1,5 milhão (39,8% do total de ocupados). Segundo o IBGE, a maior participação de trabalhadores com carteira assinada no setor cultural influenciou a elevação do percentual de contribuintes para a Previdência, de 46,3% em 2007 (1,9 milhão de pessoas) para 55,8% em 2012 (2,0 milhões de trabalhadores).
Já o rendimento médio real mensal dos trabalhadores da cultura foi estimado em R$ 1.258 em 2007 e em R$ 1.553 em 2012, valores superiores aos rendimentos da população ocupada no total das atividades produtivas (respectivamente, R$ 1.213 e R$ 1.460). São Paulo e Rio de Janeiro foram as unidades da federação analisadas onde a população ocupada em atividades culturais recebia mais (R$ 2.093 e R$ 1.996, respectivamente), mais que o dobro do salário médio recebido pela população ocupada na cultura no Ceará (R$ 952), menor valor estimado para o salário médio mensal.
Despesas públicas - Os gastos governamentais com a cultura nas esferas federal, estadual e municipal totalizam 0,3% do total das despesas consolidadas da administração pública em cada ano do período analisado (2007 a 2010). Esses valores foram de R$ 4,4 bilhões em 2007 e R$ 7,3 bilhões em 2010.
O governo federal ampliou seu volume de gastos no setor cultural, de R$ 824,4 milhões em 2007 para R$ 1,5 bilhão em 2010. É a esfera governamental menos representativa (18,7% em 2007 e 20,5% em 2010), mas os dados coletados são referentes apenas às despesas orçamentárias (Orçamento Fiscal e da Seguridade Social) e não incluem os referentes à Lei Rouanet.
Os governos estaduais destacaram-se na participação dos gastos públicos com cultura, totalizando R$ 1,4 bilhão (32,3%) em 2007 e R$ 2,5 bilhões (34,9%) em 2010. De 2007 a 2010, São Paulo aumentou suas despesas em cultura de R$ 470,6 milhões para R$ 992,9 milhões; o Rio de Janeiro de R$ 77,5 milhões para R$ 163,6 milhões; e o Distrito Federal de R$ 65,9 milhões para R$ 152,7 milhões.
A participação dos municípios caiu de 49,0% em 2007 (R$ 2,2 bilhões) para 44,5% em 2010 (R$ 3,2 bilhões), mas eles continuam sendo os principais entes governamentais no que diz respeito ao total de gastos públicos com cultura. "A maior importância dos municípios pode ser explicada pela proximidade desta instância com a população e suas respectivas demandas culturais, por parte de gestores, produtores e consumidores de bens e serviços culturais", explica o documento.
Clique aqui para acessar o estudo na íntegra.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Cabaré da Diversidade / MARL - Londrina-PR
domingo, 13 de outubro de 2013
QUEREMOS 100 MILHÕES PARA OS EDITAIS DO PROAC
Dia 5/11, a partir das 10h,
todos os artistas, produtores,
secretários de cultura municipais e pessoas interessadas
no aumento dos recursos para o ProAC Editais
estarão presentes na
Assembleia Legislativa do Estado para acompanhar
a Audiência Pública da Comissão de Educação e Cultura que debaterá o tema
com a sociedade civil.
Os Editais PROAC foram uma resposta do Governo do Estado da Cultura a uma reivindicação dos artistas que se juntaram para lutar pela implantação do Fundo Estadual de Cultura com uma dotação de no mínimo 100 milhões de reais.
Com um procedimento coletivo, aproximadamente 1200 pessoas da classe artística lotaram a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em 2005, com esta pauta única. Em resposta a esta demanda o Governo criou o PROAC, colocando, na época, o orçamento de 20 milhões nos PROACs EDITAIS e 60 milhões nos PROACs ICMS.
Hoje os editais do ProAC são uma das fontes mais importantes de financiamento direto, isto é, financiamento que sai das mãos do governo diretamente para as mãos do produtor cultural, através da aprovação de projetos de interesse comum para a cultura no Estado de São Paulo. O PROAC EDITAIS tem incentivado novas criações, tanto de continuidade para grupos e artistas contemplados mais de uma vez com projetos diferenciados, quanto de grupos e artistas que apresentam seus primeiros projetos.
A transformação e o crescimento da produção cultural do Estado de SP dependem atualmente deste tipo de financiamento, uma vez que, muitos municípios não contam com apoios e recursos de suas cidades. No entanto, tal crescimento da produção não tem tido uma contrapartida equivalente no financiamento, deixando de dar vazão a uma grande quantidade de bons projetos culturais e consequentemente impedindo o acesso do público a eles. Esse estrangulamento é verificado pelo exponencial crescimento na qualidade sem que se verifique o crescimento proporcional do número de contemplados e de sua difusão.
Outro dado contundente é que os editais do PROAC têm incluído permanentemente novos segmentos culturais, sem que, para isso, os recursos sejam ampliados na mesma proporção. Sem aumento do orçamento o que observamos é uma pulverização dos recursos entre várias categorias, estrangulando ainda mais a difusão do crescimento significativo da produção cultural do Estado.
Assim, reiteramos que tal ampliação, quando devidamente justificada, deve necessariamente ser respaldada pelo aumento dos recursos, de acordo com o tamanho proporcional do investimento. Isso infelizmente não tem acontecido, embora do ano passado para este ano, o PROAC EDITAIS tenha aumentado seu aporte de 25 para 30 milhões. Um crescimento percentual significativo, entretanto ínfimo para a demanda do Estado.
A cultura é a identidade de um povo e é fundamental que ela flua amplamente. Também não podemos nos esquecer que há uma grande cadeia de valor ligada às artes, e um projeto aprovado movimenta vários setores da economia, gerando trabalho e produzindo conhecimento e novos modos de fazer e de saber.
Por tudo isso afirmamos que QUEREMOS 100 MILHÕES PARA OS EDITAIS DO PROAC!
SERVIÇO
Dia 5 de novembro – a partir das 10h.
Assembleia Legislativa do Estado
Entrada pela Av. Sargento Mário Kozel Filho
Ibirapuera – São Paulo – SP
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Dramatúrgia para teatro de rua: reflexões acerca do processo dramatúrgico da peça O Bom Quixote - Delírio Urbano
Área de Estudo: Artes Cênicas na Rua. Sem vínculos a Instituições de Ensino Superior. Titulação: Mestre em Artes Cênicas/UFRGS.
Atuação Profissional: Pesquisador, dramaturgo, ator e diretor do Grupo Teatral Manjericão.
O presente trabalho se constitui a partir de um relato reflexivo a cerca do processo de escrita dramatúrgica que realizei para o espetáculo de teatro de rua: O Bom Quixote - Delírio Urbano, do Grupo de Teatro Ueba Produtos Notáveis, de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. O Grupo teve desde o inicio da criação deste espetáculo, a proposta de contextualizar para os dias atuais a clássica história de cavalaria, Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes. Após doze meses de árduo trabalho o espetáculo teve sua estreia no dia 27/11/2011 na Praça Dante Alighieri, Caxias do Sul/RS. Pretendo estabelecer aqui tessituras reflexivas para um possível entendimento de uma dramaturgia para teatro de rua na atualidade. Tendo por base de reflexão crítica as bibliografias sobre Teatro de Rua, as anotações do processo e o material produzido do espetáculo, como fotos e vídeos, e os trabalhos teóricos de Martin Esslin, Jean Jacques Roubine, Peter Szondi, Hans Thies Lehmann, Eric Bentley, Patrice Pavis, dentre outros.