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sábado, 30 de novembro de 2013

VIII Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas - PROGRAMACAO

A RUA É NOSSA! A ARTE É PÚBLICA

A cidade de São Paulo recebe a 8ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas que contará em sua programação com o 1° Encontro Estadual de Teatro de Rua.
De 3 a 8 de dezembro de 2013, acontecerá da 8ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas, realizada pelo MTR - Movimento de Teatro de Rua de SP. 

Neste ano, a Mostra tem dois objetivos principais: celebrar os 10 anos do Movimento e construir, a partir de sua programação com os espetáculos e diversos espaços de conversa como o "Roda de Prosa" e o "1º Encontro Estadual de Teatro de Rua", uma maior integração dos fazedores de teatro de rua de todo estado.

A 8ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas, em comemoração aos 10 anos do Movimento de Teatro de Rua-SP, traz para as ruas da cidade o lema: A Rua é Nossa! A Arte é Pública!

A fim de diluir as fronteiras territoriais a partir do dialogo, o evento prioriza a troca e o fortalecimento entre iniciativas de Teatro de Rua em todo estado.
Esta edição do evento conta com uma intensa programação de espetáculos e intercâmbios com a presença de grupos de diferentes regiões da cidade de São Paulo e de cidades como Osasco, Presidente Prudente, Francisco Morato, Sorocaba e Santos, além dos grupos convidados de Criciúma- SC e Campina Grande-MS, ampliando o debate a âmbito nacional. Ainda dentro da programação da Mostra, o MTR-SP propõe o 1° Encontro Estadual de Teatro de Rua, que contará com a presença de dezenas de articuladores de diferentes regiões do estado.

A Mostra é uma realização do Movimento de Teatro de Rua de São Paulo, com copatrocínio da Secretaria Municipal de Cultura e apoio institucional da Cooperativa Paulista de Teatro.

 Sobre a Mostra
A Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas, já faz parte do calendário cultural de São Paulo. Ela nasce do desejo do Movimento de Teatro de Rua de São Paulo, levar ao conhecimento público os grupos de todo Brasil, que pesquisam e trabalham com esta linguagem e oferecer uma programação gratuita, diversificada e de qualidade, de maneira a contribuir com a difusão e a valorização do fazer teatral em espaços públicos abertos.
Os seminários e encontros que ocorrem durante a Mostra têm como principal objetivo unir os fazedores de teatro de rua, principalmente aqueles ligados às manifestações da arte popular. Neste processo de união e discussão, os grupos participantes reforçam suas identidades, seus elos profissionais, priorizando, sobretudo, temas concernentes à prática do teatro de rua e de seus aspectos: histórico, social, técnico, estético, organizacional, bem como sobre seus modos de produção e posicionamento quanto às políticas públicas de cultura.

Sobre o MTR/SP
O Movimento de Teatro de Rua de São Paulo - MTR/SP, desde sua criação, em 2002, agrega diferentes grupos e companhias de teatro de rua, pensadores e afins, visando a construção de políticas públicas permanentes que garantam a continuidade de pesquisa, produção e circulação do teatro de rua na cidade, se espalhando pelo interior do estado e litoral.
O Movimento propõe ações que possibilitem reflexões sobre o teatro de rua em âmbito nacional, assim como sua relação com as cidades. Os integrantes do MTR/SP defendem a valorização do espaço público aberto como local de criação, expressão e encontro, compreendendo assim que este espaço torna-se ambiente propício ao exercício da cidadania plena.
Atribuir novos significados aos espaços públicos e à vida social é uma necessidade do homem, sobretudo do homem urbano. A arte feita nas ruas, e aqui o teatro de rua, é uma das maneiras de tornar isso possível. Quando se retira, ainda que por um lapso de tempo, o cidadão de sua correria, permitindo-lhe fruir, rir, sonhar e ser crítico, permitindo assim que a arte seja parte significativa de sua vida. Por intermédio de tal procedimento, a rua deixa de ser apenas espaço de trânsito e converte-se em território de troca, de intercâmbio de experiência.

Lino Rojas
O diretor teatral Lino Rojas (1942-2005), dá nome à Mostra em virtude de sua pesquisa e atuação nas ruas da cidade de São Paulo. Foi um dos pioneiros da pesquisa em teatro de rua no Brasil. Em São Paulo, já em 1979 atuava com o Grupo Treta, formado por jovens da USP – Universidade de São Paulo. Lino Rojas foi formado pelo INSAD – Instituto Superior de Arte Dramática (Lima-Peru). Estudou ainda, com renomados diretores, dramaturgos e pesquisadores teatrais como Julian Beck, Enrique Buenaventura, Atahualpa del Cioppo , e Pablo Neruda entre outros. Em São Paulo ministrou diversos cursos e desenvolveu muitos projetos nesta área, dentre os quais cabe destacar o “Semear Asas“, de 1989, no bairro de São Miguel Paulista (zona leste de São Paulo), que deu origem ao Grupo Pombas Urbanas.

SERVIÇO:

8ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas
De 03 a 08 de Dezembro de 2013
Horários e Locais conforme programação abaixo.
Recomendação: Livre para todas as atividades.
Contatos da produção:
(11) 98083-3909 – Natália Siufi
(11) 98702-0212 – Noemia Scaravelli

ASSESSORIA DE IMPRENSA:

Aurea Karpor
(11) 2307-5111 / 2675-1310 / 98337-5168


    
 PROGRAMAÇÃO - 8ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas:
DIA 03/12 – Terça-feira

14h – Cortejo de Abertura
Local: Praça do Patriarca – Centro – São Paulo/SP / Duração: 50 minutos / Recomendação: Livre

15h – Espetáculo “A Festa da Rosinha Boca Mole”
Grupo: MAMULENGO DA FOLIA – São Paulo/SP
Local: Praça do Patriarca – Centro – São Paulo/SP / Duração: 50 minutos / Recomendação: Livre

Sinopse:
Alguns personagens da Festa da Rosinha Boca Mole são clássicos da cultura popular, e trazem parentesco próximo com os personagens da Commedia Dell`Arte: Benedito, Rosinha , Coronel Liborio , Diabo  Mané Pacaru e Cabo 70. Outros já são bem brasileiros como Rosinha Boca Mole, Palhaço da Vitória e Janeiro Vêm Janeiro Vai. Alguns são mitológicos, outros são animais simbólicos como a cobra grande ano crodia, o Bumba-meu-boi surubim , o urubu. Esses são básicos, mas outros podem entrar ao sabor dos improvisos e da comunicação direta com o público. O roteiro pode variar também de brincadeira para brincadeira, mas sempre tratará de questões particulares que se universalizam por identificação com qualquer plateia.

Ficha Técnica:
Concepção, Direção e Manipulação: Danilo Cavalcante

Mamulengo da Folia um dos mais atuantes grupos de bonecos do Brasil nasceu no sertão de Pernambuco - terra que é o berço do mamulengo – e já veio ao mundo pronto a correr caminhos, com sua inegável vocação de teatro mabembe.  O Mamulengo da Folia mantém o seu trabalho na rua, escola e teatro apresentando-se para plateias populares sempre numa atitude de resistência e de salvaguarda dos elementos essenciais que configuram a tradição do mamulengo brasileiro.

17h – Espetáculo “Nós da Lona - Uma Arriscada Trama de Picadeiro e Asfalto
Grupo: TRUPE CIRCO TEATRO PALOMBAR – São Paulo/SP
Local: Boulevard São João / Duração: 90 minutos / Recomendação: Livre

Sinopse:
O espetáculo “Nós da Lona – Uma Arriscada Trama de Picadeiro e Asfalto” conta a história de Dimbo, um vendedor de pipocas que tinha o sonho de ingressar no circo até que um dia se depara com uma trupe que o convida a acompanhá-los. A partir daí, ele mergulha na memória do circo levando o público através de uma narrativa divertida e envolvente que conta um pouco da história do circo através dos tempos: antiguidade, circo moderno, a chegada do circo no Brasil e o circo contemporâneo, por meio de cenas que mesclam o teatro, acrobacias, pirofagia, malabarismo, aéreos, entre outras técnicas para contar as aventuras da Trupe.

Ficha Técnica:
Direção: Adriano Mauriz / Assistência de direção: Luara Sanches e Ricardo Big / Cenário, Figurinos, Produção, Trilha Sonora: Trupe Circo Teatro Palombar / Colaboração Musical : Cinthia Arruda,  
Juliana Flory e Adriano Mauriz / Elenco: Henrique Nobre, Paulo Wesley, Leticia de Cássia Partine, Leonardo Galdino, Telber Victor, Guilherme Torres, Esmael Ferreira, Marcelo Nobre, Rafael Garcia.


A Trupe Circo Teatro Palombar nasce em 2012 no bairro Cidade Tiradentes, a partir de um processo de formação continuado iniciado em 2005 pelo Instituto Pombas Urbanas com o objetivo de promover o ato de brincar por meio de atividades circenses na infância e adolescência. Formou-se então um núcleo artístico que com o tempo montou o projeto “Nós na Lona – Elos da Tradição” (Prêmio Funarte, Carequinha 2011)  com uma proposta de formação integrada entre teoria e prática, no sentido de uma formação de multiplicadores desse processo na comunidade. Este projeto deu origem à Trupe.

19h – Festa de Abertura e Comemoração “10 anos de MTR/SP”
Local: TUOV - R. Newton Prado, 766. Bom Retiro - São Paulo/ SP

DIA 04/12 – Quarta-feira

13h – Espetáculo “Máquinas Paradas Cobrasma 68
Grupo: CIA TEATRO DOS VENTOS – Osasco/SP
Local: Praça do Patriarca – Centro – São Paulo/SP / Duração: 60 minutos / Recomendação: Livre

Sinopse:
A história de Máquinas Paradas, COBRASMA-68 narra a situação vivida por um operário que sempre se manteve distante das discussões políticas, mas que se vê envolvido na greve da COBRASMA, ocorrida em 1968 na cidade de Osasco. Durante a greve ele passa a tomar consciência do que está ocorrendo, elaborar seus questionamentos e a construir seus próprios posicionamentos.

Ficha Técnica:
Texto e direção: Luis Carlos Checchia / Elenco: Cia Teatro dos Ventos

A Cia Teatro dos Ventos nasceu de uma experiência em uma escola pública - o CENEART – formada por alunos de regiões da periferia de Osasco. Estrearam encenando uma releitura de As Primícias, de Dias Gomes. Naquela época o grupo ainda atendia pelo nome de Teatro Lazuli. De lá para cá, peças foram montadas, pessoas entraram e saíram do grupo, mas as características que formam a identidade da Cia Teatro dos Ventos continuam as mesmas: uma intensa busca pela teatralidade, um forte compromisso crítico, o olhar sobre as questões históricas por um recorte materialista histórico e, sobretudo, as ininterruptas pesquisas acerca das técnicas e estéticas teatrais. A práxis da Cia Teatro dos Ventos compreende também o engajamento político, levando seus atuais integrantes à participação em movimentos sociais e culturais.

15h – Espetáculo “Alto dos Palhaços
Grupo: TRUPE OLHO DA RUA – Santos / SP
Local: Praça do Patriarca – Centro – São Paulo/SP / Duração: 60 minutos / Recomendação: Livre

Sinopse:
Alto dos Palhaços é um auto de natal irreverente, com personagens fantásticos do universo natalino, músicas natalinas em diversos ritmos executadas ao vivo, uma boa dose de bom humor e crítica. O espetáculo é realizado ao ar livre, propondo um espaço de comunhão nas praças públicas. Um olhar crítico e divertido sobre o Natal.

Ficha Técnica:
Elenco: Alexa Kiany, Bruna Telly, Caio Martinez Pacheco, João Paulo Pires, João Luiz Pereira,Raquel Rollo, Rayssa Guimarães, Rogério Ramos, Victor Fortes e Wendell Medeiros.

A Trupe Olho da Rua é um grupo de teatro de  rua  de Santos-SP que se apresenta desde 2002. O grupo mantém em seu repertório espetáculos com contextos diferentes, mas todos com música ao vivo, elementos circenses, críticas atuais e muito bom humor. O grupo realiza em sua região diversas ações, sendo uma delas a Mostra de Teatro Olho da Rua, levando referências do teatro de rua  para Baixada Santista.

17h – Espetáculo “Marruá
Grupo: GRUPO TEATRAL PARLENDAS – São Paulo / SP
Local: Praça do Patriarca – Centro – São Paulo/SP / Duração: 60 minutos / Recomendação: Livre

Sinopse:
Quais são as linhas que demarcam um território? Que traçados determinam uma nação? O que nos torna povo de algum lugar? A pobreza respeita fronteiras? E a resistência? Marruá é uma expressão utilizada pelos peões do centro-oeste do Brasil, para designar um touro que se desgarra do rebanho, fugindo para as matas e se tornando selvagem e bravo (alongado), pois passa da época de ser abatido. Como o bicho que rompe as cercas que lhe prendem, deixamos de ser mansos e nos afastamos do rebanho para enxergar de mais longe. O espetáculo foi criado a partir de narrativas de diferentes brasileiros, das cinco regiões do país, em territórios de resistência e luta como: quilombos, seringais, aldeias e assentamentos. Fragmentado em quatro blocos, apresenta o nascimento, desenvolvimento, morte e ressureição de “uma comunidade” em constante transformação.

O Grupo Teatral Parlendas nasceu em 2007, sem nenhuma forma de patrocínio ou sede própria. Nesses mais de cinco anos, produziu e circulou quatro espetáculos e uma contação de histórias, além de oficinas e projetos culturais com atividades relacionadas a arte-educação. O nome Parlendas surge da preocupação em recuperar a história oral, em (parafraseando Walter Benjamin) escovar a história a contra-pelo para buscar no ponto de vista dos vencidos, as histórias de espetáculos. Sem direção permanente ou uma rígida divisão de funções, o grupo se formou a partir dos diferentes acúmulos e repertórios de cada integrante, que em diversos momentos conduziram os trabalhos, a partir da necessidade das pesquisas. As áreas distintas de formação dos atuadores gerou uma mistura que foi definindo a linguagem, a partir de algumas bases: o palhaço de picadeiro e a improvisação cômica; as danças dramáticas populares e o circo; o teatro épico; o uso de recursos áudio-visuais nos processos; a musicalidade e a rítmica da rua.

19h – RODA DE PROSA
Local: Galeria Olido - Avenida São João, 473 – Centro – São Paulo/SP

Debate sobre os espetáculos do dia com os integrantes dos grupos. Aberto à participação do público.



05/12 – Quinta-feira

13h – Espetáculo “(Des)água”
Grupo: COLETIVO ALMA – São Paulo/SP
Local: Praça do Patriarca – Centro – São Paulo/SP / Duração: 60 minutos / Recomendação: Livre

Sinopse:
Na fábula, dois povos - o povo bacia, que celebra a natureza, e o povo pneu, que aprisiona a força das águas – se encontram às margens de um rio morto e entram em conflito. Uma grande indústria se instala no antigo leito e os sobreviventes se veem afetados pelos destroços de uma enchente.

Ficha Técnica:
Concepção: Coletivo ALMA / Direção geral: Edgar Castro / Dramaturgia: Coletivo ALMA, com colaboração de Rogério Guarapiran / Elenco: Adilson Fernandes “Camarão”, Adriana Gaeta, Alexandre Falcão, Ana Rolf, Fabrício Zavanella, Letícia Elisa Leal, Mauro Grillo, Thiago de Oliveira Silva / Direção musical: Raniere Guerra / Direção e produção de áudio: Fabrício Zavanella / Música original: coletivo ALMA / Preparação musical (percussão) e confecção de instrumentos: Adilson Fernandes “Camarão”/ Preparação corporal: Mauro Grillo e Thabata Ottoni / Figurinos e cenografia: Samara Costa / Assistência de figurinos: Clara Njambela / Produção executiva: Marcello Nascimento de Jesus / Produção artística: Alexandre Falcão e Letícia Elisa Leal / Registro: Eliana Maurelli e Jonilson Montalvão.

O Coletivo Aliança Libertária Meio Ambiente (ALMA Ambiental) é uma associação sem fins lucrativos, que realiza ações de arte-educação ambiental desde outubro de 2003, tendo como objetivo primordial, a sensibilização e mobilização da comunidade, na busca da multiplicação de atitudes transformadoras que reintegrem o indivíduo às três dimensões da ecologia: mental (interior), social e ambiental.

15h – Espetáculo “Saltimbembe Mambanbancos”
Grupo: ROSA DOS VENTOS – Presidente Prudente/SP
Local: Praça do Patriarca – Centro – Sâo Paulo/SP / Duração: 60 minutos / Recomendação: Livre

Sinopse:
Saltimbembe Mambembancos é uma festa popular onde os palhaços se apresentam como artistas saltimbancos, formando uma roda na praça para exibir suas habilidades, músicas e divertir as pessoas.
O espetáculo é um encontro para rir de si e das personagens, é arte de rua! As técnicas de malabarismo, acrobacia de solo e perna de pau são mostradas sem formalidade e acompanhada por música ao vivo. O público e levado a uma época anterior ao circo itinerante, quando as artes circenses eram apresentadas por artistas saltimbancos.

Ficha Técnica:
Elenco: Antonio Sobreira, Fernando Ávila, Gabriel Mungo, Luiz Paulo Valente, Robson Valente, Tiago Munhoz / Texto e Direção: Grupo Rosa dos Ventos / Música original e sonoplastia: Robson Toma.

Rosa dos Ventos busca em seus trabalhos cênicos a fusão de diferentes elementos da cultura popular, circo e teatro numa arte popular de rua vibrante, ousada e de ressignificação do cotidiano. Fundado em 1999 por estudantes da UNESP de Presidente Prudente o processo artístico do grupo tem suas referências na Comicidade, na Cultura Popular, no Circo e no Teatro de Rua. A proposta é fazer arte popular, em relação horizontal e de grande proximidade com o público. O grupo também ministra oficina de Técnicas Circenses e desde o ano de 2009 vem desenvolvendo projetos, próprios e com a Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas, de difusão e democratização do bem cultural.

17h – Espetáculo “Ópera do Trabalho”
Grupo: Buraco d´Oráculo – Presidente Prudente/SP
Local: Praça do Patriarca – Centro – Sâo Paulo/SP / Duração: 55 minutos / Recomendação: Livre

Sinopse:
Tomando como mote a pesquisa sobre a precarização do trabalhoe o teatro musical, o Buraco d`Oráculo criou coletivamente o espetáculo Óperado Trabalho. Na pesquisa foram agregados jovens atores, para além dosintegrantes do grupo. Ambos, integrantes do grupo e participantes do projeto, receberam preparação musical, vocal e corporal no decorrer do processo. O objetivo do espetáculo é questionar e desvelar a maneira comoos produtores estão cada vez mais apartados de sua produção e submetidos a péssimas condições de trabalho. No entanto, tudo é apresentado com comicidade,porém de forma crítica, como prima grande parte do teatro de rua. O espetáculo foi estruturado em quadros, de forma episódica, mas buscando dar conta do universo do trabalho. A música é a tônica da dramaturgia, cria situações, diálogos, distancia ou envolve emocionalmente os espectadores. Uma ópera às avessas, que foge do bel canto e abusa de ritmos populares.

Ficha Técnica:
Texto: Criação coletiva do Buraco d`Oráculo / Direção: Adailton Alves / Preparação percussiva e direção musical: Celso Nascimento / Preparação e arranjos vocais: Eric D` Ávila / Preparação corporal: Elizete Gomes / Figurinos: Buraco d`Oráculo, F. Kokocht e equipe (AlexFreitas, Ana Aragon e Beto Militello) / Cenário, adereços e produção geral: Buraco d`Oráculo / Atores: Adailton Alves, Amanda Nascimento, Daniela Landin, EdsonPaulo, Guto Nunes, Heber Humberto Teixeira, Luana Csermak, Lucélia Coelho, LucianaYumi Yara, Nataly Oliveira, Patrícia Leal, Selma Pavanelli, Thiago Thalles / Desenho do painel: Alex Migliori (Comics) / Apoio Técnico: Romison Paulo / Técnico de som: Dan Ferreira / Excertos de poemas de RayLima, Manuel Bandeira e Vinicius de Moraes

O Buraco d`Oráculo é um grupo de teatro de rua da cidade de São Paulo, está pelas ruas desde 1998 e apresenta-se principalmente para um público periférico. O teatro de rua, desde o começo foi uma opção. Entre os projeto já realizados constam CIRCULAR COHAB`S, BURACO NAS PRAÇAS, PROJETO 10 ANOS e tantos outros, chegando a centenas de milhares de cidadãos.

19h – RODA DE PROSA
Local: Galeria Olido – Avenida São João, 473 – Centro – São Paulo/SP

Debate sobre os espetáculos do dia com os integrantes dos grupos. Aberto à participação do público.


06/12 – Sexta-feira

11h – Espetáculo “Conto de Todas as Cores
Grupo: GIRANDOLÁ – Francisco Morato/SP
Local: Praça do Patriarca – Centro – São Paulo/SP / Duração: 60 minutos / Recomendação: Livre

Sinopse:
Após sofrerem uma grave crise de ideias, contadores de histórias decidem unir cores e inspirações para contar uma história única: a história de Lili. Daí pra frente um mundo de cachorro pulguento, poeta velho, professora doida, vai sendo desenhado pela imaginação sem freio de Lili.
Ficha Técnica:
Dramaturgia: Eduardo Bartolomeu / Texto inspirado na obra: Lili inventa o mundo, de Maria Quintana /
Direção, iluminação e figurino: Fabia Pierangeli / Elenco: André Arruda, Meire Ramos, Gilberto Araújo e Roseli Garcia / Trilha Sonora: André Arruda e Charles Abraão / Confecção de Figurinos: Regina Helena Arruda / Cenário e Adereços: Teatro Girandolá / Programação Visual: Roger Neves / Fotos e Assistência de Produção: Mariana Moura / Desenhos: Dalila Mendonça / Produção executiva: Fabia Pierangeli

A história do Teatro Girandolá começa em 2007, quando artistas se juntam para consolidar um grupo de estudos sobre a linguagem teatral. O universo infantil e a cultura popular brasileira, ao lado da poesia de Mario Quintana alicerçaram a primeira empreitada do grupo, a criação do espetáculo “Conto de todas as cores” inspirado no livro "Lili inventa o Mundo" que estreou em março de 2008.  Dessa estreia, outras vontades surgiram e paralelamente as apresentações do espetáculo, o Teatro Girandolá encampou outras ações como a construção e manutenção da sede do grupo, o “Espaço Girandolá”, uma sala de ensaios e atividades culturais. No final de 2012, junto a outros coletivos, o Teatro Girandolá funda a Associação Cultural Confraria Poética Marginal, que vem consolidar o movimento cultural independente da zona noroeste da região metropolitana de São Paulo.

14h – Espetáculo “Júlia
Grupo: CIRQUINHO DO REVIRADO – Criciúma/SC
Local: Praça do Patriarca – Centro – São Paulo/SP / Duração: 60 minutos / Recomendação: Livre

Sinopse:
Uma mulher das ruas, vem chegando. Palheta, seu fiel escudeiro, é quem a conduz. Na bagagem coisas do mundo, coisas da vida, tantas coisas. Entre realidade e ilusão a uma linha muito tênue, onde uma mulher sem pernas seria capar de rodopiar. Essa dupla errante gira o mundo ou é o mundo quem os gira ? Excluídos pelos excluídos, dizendo-se donos dos restos de um circo incendiado, Júlia e Palheta “se viram”. Não é fácil ter pernas.

Ficha Técnica:
Atuação: Reveraldo Joaquim e Yonara Marques / Direção: Pépe Sandrez/ Assistente de Direção: Fabiano Peruchi/ Roteiro: Fabiano Peruchi, Pépe Sandrez, Reveraldo Joaquim e Yonara Marques / Consultoria de Dramaturgia: Gregory Haertel / Direção de Arte e Figurino: Maíra Coelho / Assistente de Arte e Figurino: Alexandre Antunes / Cenografia: Luciano Wieser, Maíra Coelho, Reveraldo Joaquim e Yonara Marques / Criação e Estrutura do Cenário: Reveraldo Joaquim / Maquiagem e Caracterização: Carlos Eduardo da Silva / Próteses Dentarias: Júlio César Graffrée Orviedo / Técnicos: Luan Marques Joaquim, Adriano Medeiros Marcirio e antonis Roseng  Produção: Cirquinho do Revirado

O grupo Cirquinho do Revirado nasceu em 1997, quando Yonara Marques e Reveraldo Joaquim, então casados há três anos, resolveram dar uma guinada em suas vidas. Mandaram confeccionar uma pequena lona de circo, um cirquinho, para apresentar teatro de fantoches. O boneco mestre-de-cerimônias chamava-se Revirado. Daí o nome do grupo. As encenações eram, em sua maioria, clássicos da literatura infantil, contados a partir da lógica muito peculiar do Revirado. No ano de 2001, Fabiano Peruchi passa a integrar o grupo. Neste mesmo ano acontece a montagem das peças Amor por Anexins e O Sonho de Natanael. Ambas oportunizaram ao Cirquinho uma repercussão a nível nacional, o que gerou mais responsabilidade e, inevitavelmente, uma evolução na qualidade de seus trabalhos. Daí por diante o Cirquinho do Revirado participa de vários festivais, editais, projetos de circulação e mostras importantes por todo Brasil, recebendo vários prêmios. Hoje o grupo mantém seis peças em seu repertório e, desde a sua origem, vive exclusivamente do fazer teatral.

16h – Abertura “1º ENCONTRO ESTADUAL DE TEATRO DE RUA”
Local: Galeria Olido – Avenida São João 473 – Centro – São Paulo/SP


07/12 – Sábado

9h – 1º ENCONTRO ESTADUAL DE TEATRO DE RUA
Local: CDC Vento Leste Frederico Brotero, n° 60 - Jd. Triana – Zona Leste – São Paulo/SP

ALMOÇO

14h – 1º ENCONTRO ESTADUAL DE TEATRO DE RUA
Local: CDC Vento Leste Frederico Brotero, n° 60 - Jd. Triana – Zona Leste – São Paulo/SP

19h – Espetáculo “Ditinho Curadô”
Grupo: Nativos Terra Rasgada – Sorocaba/SP
Local: CDC Vento Leste Frederico Brotero, n° 60 - Jd. Triana – Zona Leste – São Paulo/SP
Duração: 65 minutos / Recomendação: Livre

Sinopse:
A peça conta a historia de Ditinho, o retrato de um costumeiro caipira, que belo dia foi agraciado com o dom de falar com santos através das fitas da bandeira do divino. Deste dia em diante Ditinho resolve ajudar as pessoas, e entre uma consulta e outra, inocentemente levado por sua vontade de ajudar, Ditinho começa a acumular benefícios que o levam a subir de vida, eleger um prefeito, entre outras confusões que esse “dom” divino trouxe a pacata vida desse pobre caipira.

Ficha Técnica:
Direção: Tom Ravazoli / Dramaturgia: João Bid / Projeto de Cenário: Nativos Terra Rasgada / Figurino: Marcela Pankowski / Maquiagem: Bruna Salatini / Preparador Vocal: João Bid / Músicas: Nativos Terra Rasgada / Produção: Nativos Terra Rasgada / Elenco: Stefany Cristiny, Flavio Melo, Bruna Salatini, João Mendes, Rodrigo Zanetti, Lucas Cardia, Samir Jaime / Músico: Tom Ravazolli

O grupo de teatro de rua Nativos Terra Rasgada, foi fundado em 2003. Em sua pesquisa o grupo foca o teatro popular, e tem entre seus objetivos promover a democratização da arte teatral, descentralização e popularização do teatro ocupando com arte os espaços públicos. Como ação decorrente desta pesquisa o grupo, desde 2006, realiza projetos de circulação em bairros da cidade de Sorocaba e também em algumas cidades da região. Tanto as pesquisas como as ações propostas, o grupo busca difundir o teatro em lugares em que o acesso a arte é limitado, sempre com uma temática histórica ou de raiz cultural geográfica a fim de criar identificação e sentimento de pertencimento, no público, com relação ao que lhes é oferecido, buscando assim um teatro verdadeiramente popular.

20h – Show Musical “Trem das Cordas”
Com: Nandão, Danilo Monteiro e Fernando Couto
Local: CDC Vento Leste Frederico Brotero, n° 60 - Jd. Triana – Zona Leste – São Paulo/SP
Duração: 120 minutos / Recomendação: Livre


08/12 – Domingo

10h – 1º ENCONTRO ESTADUAL DE TEATRO DE RUA
Local: Centro Cultural Arte em Construção
Av. dos Metalúrgicos, nº 2.100 – Bairro Cidade Tiradentes – Zona Leste – São Paulo/SP


13h – Espetáculo “Tekohá – Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno”
Grupo: TEATRO IMAGINÁRIO MARACANGALHA – Campo Grande/MS
Local: Centro Cultural Arte em Construção
Av. dos Metalúrgicos, nº 2.100 – Bairro Cidade Tiradentes – Zona Leste – São Paulo/SP
Duração: 60 minutos / Recomendação: Livre

Sinopse: O espetáculo narra a trajetória do líder guarani Marçal de Souza e sua resistência histórica na luta pela terra e direitos dos povos indígenas. A palavra que dá nome ao espetáculo, Tekoha, tem um significado peculiar. “Teko” significa modo de estar, sistema, lei, hábito, costume. Tekoha, assim, refere-se à terra tradicional, ao espaço de pertencimento da cultura guarani. É no Tekoha que os guaranis vivem seu modo de ser. O Teatro Imaginário Maracangalha faz da rua a representação tão sagrado aos guaranis.

Ficha técnica:
Diretor: Fernando Cruz / Dramaturgia: Fernando Cruz em processo colaborativo com o grupo/ Elenco: Camilah Brito, Fernando Cruz, Fran Corona, Moreno Mourão e Renata Cáceres / Figurino: Ramona Rodrigues / Cenografia: Zé Eduardo Calegari Paulino / Adereços: Lício Castro / Sonoplastia: O Grupo

O Grupo Teatro Imaginário Maracangalha atua desde 2006 em Campo Grande/MS. Por opção estética trabalha a pesquisa em teatro de rua e espaços não convencionais para encenação numa perspectiva crítica e provocadora, com isso amplia o conceito de acesso as artes cênicas, circulando por ambientes que independem da caixa cênica tradicional para compartilhar conteúdo e arte. O formato 360º e os cortejos são marcas tradicionais do grupo. Ao longo destes anos, a trupe participa ativamente de vários festivais, circuitos e mostras com espetáculos, performances, cortejos e oficinas. O grupo ainda faz parte da Rede Brasileira de Teatro de Rua (RBTR) discutindo estéticas e políticas públicas para arte pública em espaços abertos.

16h – ENCERRAMENTO 1º ENCONTRO ESTADUAL DE TEATRO DE RUA
Local: Centro Cultural Arte em Construção
Av. dos Metalúrgicos, nº 2.100 – Bairro Cidade Tiradentes – Zona Leste – São Paulo/SP


20h – SHOW “CLARIANAS” e FESTA DE ENCERRAMENTO
Local: Centro Cultural Arte em Construção
Av. dos Metalúrgicos, nº 2.100 – Bairro Cidade Tiradentes – Zona Leste – São Paulo/SP



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