A RUA É NOSSA!
A ARTE É PÚBLICA
A cidade de São
Paulo recebe a 8ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas que contará em sua
programação com o 1° Encontro Estadual de Teatro de Rua.
De 3 a 8 de dezembro de 2013, acontecerá da 8ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas,
realizada pelo MTR - Movimento de Teatro de Rua de SP.
Neste
ano, a Mostra tem dois objetivos principais: celebrar os 10 anos do Movimento e
construir, a partir de sua programação com os espetáculos e diversos espaços de
conversa como o "Roda de Prosa" e o "1º Encontro Estadual de
Teatro de Rua", uma maior integração dos fazedores de teatro de rua de
todo estado.
A
8ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas, em comemoração aos 10 anos do Movimento
de Teatro de Rua-SP, traz para as ruas da cidade o lema: A Rua é Nossa! A Arte é Pública!
A fim
de diluir as fronteiras territoriais a partir do dialogo, o evento prioriza a
troca e o fortalecimento entre iniciativas de Teatro de Rua em todo estado.
Esta
edição do evento conta com uma intensa programação de espetáculos e
intercâmbios com a presença de grupos de diferentes regiões da cidade de São
Paulo e de cidades como Osasco, Presidente Prudente, Francisco Morato, Sorocaba
e Santos, além dos grupos convidados de Criciúma- SC e Campina Grande-MS,
ampliando o debate a âmbito nacional. Ainda dentro da programação da Mostra, o
MTR-SP propõe o 1° Encontro Estadual de
Teatro de Rua, que contará com a presença de dezenas de articuladores de
diferentes regiões do estado.
A Mostra é uma
realização do Movimento de Teatro de Rua de São Paulo, com copatrocínio da
Secretaria Municipal de Cultura e apoio institucional da Cooperativa Paulista
de Teatro.
Sobre a Mostra
A Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas,
já faz parte do calendário cultural de São Paulo. Ela nasce do desejo do Movimento
de Teatro de Rua de São Paulo, levar ao conhecimento público os grupos de
todo Brasil, que pesquisam e trabalham com esta linguagem e oferecer uma
programação gratuita, diversificada
e de qualidade, de maneira a contribuir com a difusão e a valorização do fazer
teatral em espaços públicos abertos.
Os seminários e encontros que ocorrem
durante a Mostra têm como principal objetivo unir os fazedores de teatro de
rua, principalmente aqueles ligados às manifestações da arte popular. Neste
processo de união e discussão, os grupos participantes reforçam suas
identidades, seus elos profissionais, priorizando, sobretudo, temas
concernentes à prática do teatro de rua e de seus aspectos: histórico, social,
técnico, estético, organizacional, bem como sobre seus modos de produção e
posicionamento quanto às políticas públicas de cultura.
Sobre o MTR/SP
O Movimento de Teatro de Rua de São Paulo - MTR/SP,
desde sua criação, em 2002, agrega diferentes grupos e companhias de teatro de
rua, pensadores e afins, visando a
construção de políticas públicas permanentes que garantam a continuidade de
pesquisa, produção e circulação do teatro de rua na cidade, se espalhando pelo
interior do estado e litoral.
O Movimento propõe ações que possibilitem
reflexões sobre o teatro de rua em âmbito nacional, assim como sua relação com
as cidades. Os integrantes do MTR/SP defendem a valorização do espaço
público aberto como local de criação, expressão e encontro, compreendendo assim
que este espaço torna-se ambiente propício ao exercício da cidadania plena.
Atribuir novos significados aos espaços
públicos e à vida social é uma necessidade do homem, sobretudo do homem urbano.
A arte feita nas ruas, e aqui o teatro de rua, é uma das maneiras de tornar
isso possível. Quando se retira, ainda que por um lapso de tempo, o cidadão de
sua correria, permitindo-lhe fruir, rir, sonhar e ser crítico, permitindo assim
que a arte seja parte significativa de sua vida. Por intermédio de tal
procedimento, a rua deixa de ser apenas espaço de trânsito e converte-se em
território de troca, de intercâmbio de experiência.
Lino Rojas
O diretor teatral Lino Rojas (1942-2005),
dá nome à Mostra em virtude de sua pesquisa e atuação nas ruas da cidade de São
Paulo. Foi um dos pioneiros da pesquisa em teatro de rua no Brasil. Em São
Paulo, já em 1979 atuava com o Grupo Treta, formado por jovens da USP –
Universidade de São Paulo. Lino Rojas foi formado pelo INSAD – Instituto
Superior de Arte Dramática (Lima-Peru). Estudou ainda, com renomados diretores,
dramaturgos e pesquisadores teatrais como Julian Beck, Enrique Buenaventura, Atahualpa
del Cioppo , e Pablo Neruda entre outros. Em São Paulo ministrou diversos
cursos e desenvolveu muitos projetos nesta área, dentre os quais cabe destacar
o “Semear Asas“, de 1989, no bairro de São Miguel Paulista (zona leste de São
Paulo), que deu origem ao Grupo Pombas Urbanas.
SERVIÇO:
8ª Mostra de Teatro de Rua Lino
Rojas
De 03 a 08 de Dezembro de 2013
Horários e Locais
conforme programação abaixo.
Recomendação:
Livre para todas as atividades.
Contatos da produção:
(11) 98083-3909 – Natália Siufi
(11) 98702-0212 – Noemia Scaravelli
ASSESSORIA DE
IMPRENSA:
Aurea
Karpor
(11)
2307-5111 / 2675-1310 / 98337-5168
DIA 03/12
– Terça-feira
14h – Cortejo de Abertura
Local: Praça do Patriarca
– Centro – São Paulo/SP / Duração: 50
minutos / Recomendação: Livre
15h –
Espetáculo “A Festa da Rosinha Boca Mole”
Grupo: MAMULENGO DA
FOLIA – São Paulo/SP
Local: Praça do
Patriarca – Centro – São Paulo/SP / Duração:
50 minutos / Recomendação: Livre
Sinopse:
Alguns
personagens da Festa da Rosinha Boca Mole são clássicos da cultura popular, e
trazem parentesco próximo com os personagens da Commedia Dell`Arte: Benedito,
Rosinha , Coronel Liborio , Diabo Mané
Pacaru e Cabo 70. Outros já são bem brasileiros como Rosinha Boca Mole, Palhaço
da Vitória e Janeiro Vêm Janeiro Vai. Alguns são mitológicos, outros são
animais simbólicos como a cobra grande ano crodia, o Bumba-meu-boi surubim , o
urubu. Esses são básicos, mas outros podem entrar ao sabor dos improvisos e da
comunicação direta com o público. O roteiro pode variar também de brincadeira
para brincadeira, mas sempre tratará de questões particulares que se
universalizam por identificação com qualquer plateia.
Ficha Técnica:
Concepção, Direção e Manipulação: Danilo Cavalcante
Mamulengo da
Folia um dos mais atuantes grupos de bonecos do Brasil nasceu
no sertão de Pernambuco - terra que é o berço do mamulengo – e já veio ao mundo
pronto a correr caminhos, com sua inegável vocação de teatro mabembe. O Mamulengo
da Folia mantém o seu trabalho na rua, escola e teatro apresentando-se para
plateias populares sempre numa atitude de resistência e de salvaguarda dos
elementos essenciais que configuram a tradição do mamulengo brasileiro.
17h – Espetáculo “Nós da Lona - Uma
Arriscada Trama de Picadeiro e Asfalto”
Grupo: TRUPE CIRCO TEATRO
PALOMBAR – São Paulo/SP
Local: Boulevard São João / Duração: 90 minutos / Recomendação: Livre
Sinopse:
O espetáculo “Nós da Lona – Uma Arriscada Trama de Picadeiro
e Asfalto” conta a história de Dimbo, um vendedor de pipocas que tinha o sonho
de ingressar no circo até que um dia se depara com uma trupe que o convida a
acompanhá-los. A partir daí, ele mergulha na memória do circo levando o público
através de uma narrativa divertida e envolvente que conta um pouco da história
do circo através dos tempos: antiguidade, circo moderno, a chegada do circo no
Brasil e o circo contemporâneo, por meio de cenas que mesclam o teatro,
acrobacias, pirofagia, malabarismo, aéreos, entre outras técnicas para contar
as aventuras da Trupe.
Ficha
Técnica:
Direção: Adriano Mauriz / Assistência de direção: Luara Sanches e
Ricardo Big / Cenário, Figurinos,
Produção, Trilha Sonora: Trupe Circo Teatro Palombar / Colaboração Musical : Cinthia Arruda,
Juliana Flory e
Adriano Mauriz / Elenco: Henrique Nobre, Paulo Wesley, Leticia de Cássia Partine,
Leonardo Galdino, Telber Victor, Guilherme Torres, Esmael Ferreira, Marcelo
Nobre, Rafael Garcia.
A Trupe
Circo Teatro Palombar nasce em 2012 no bairro Cidade Tiradentes, a
partir de um processo de formação continuado iniciado em 2005 pelo Instituto
Pombas Urbanas com o objetivo de promover o ato de brincar por meio de
atividades circenses na infância e adolescência. Formou-se então um núcleo
artístico que com o tempo montou o projeto “Nós na Lona – Elos da Tradição”
(Prêmio Funarte, Carequinha 2011) com
uma proposta de formação integrada entre teoria e prática, no sentido de uma
formação de multiplicadores desse processo na comunidade. Este projeto deu
origem à Trupe.
19h
– Festa de Abertura e Comemoração “10
anos de MTR/SP”
Local:
TUOV - R. Newton Prado, 766. Bom Retiro - São Paulo/
SP
DIA
04/12 – Quarta-feira
13h
– Espetáculo “Máquinas Paradas Cobrasma 68”
Grupo:
CIA TEATRO DOS VENTOS – Osasco/SP
Local: Praça do
Patriarca – Centro – São Paulo/SP / Duração:
60 minutos / Recomendação: Livre
Sinopse:
A história de Máquinas Paradas, COBRASMA-68 narra a
situação vivida por um operário que sempre se manteve distante das discussões
políticas, mas que se vê envolvido na greve da COBRASMA, ocorrida em 1968 na
cidade de Osasco. Durante a greve ele passa a tomar consciência do que está
ocorrendo, elaborar seus questionamentos e a construir seus próprios
posicionamentos.
Ficha Técnica:
Texto e direção: Luis Carlos Checchia / Elenco: Cia Teatro dos Ventos
A Cia
Teatro dos Ventos nasceu de uma experiência em uma escola
pública - o CENEART – formada por alunos de regiões da periferia de Osasco.
Estrearam encenando uma releitura de As Primícias, de Dias Gomes. Naquela época
o grupo ainda atendia pelo nome de Teatro Lazuli. De lá para cá, peças foram
montadas, pessoas entraram e saíram do grupo, mas as características que formam
a identidade da Cia Teatro dos Ventos continuam as mesmas: uma intensa busca
pela teatralidade, um forte compromisso crítico, o olhar sobre as questões
históricas por um recorte materialista histórico e, sobretudo, as ininterruptas
pesquisas acerca das técnicas e estéticas teatrais. A práxis da Cia Teatro dos
Ventos compreende também o engajamento político, levando seus atuais
integrantes à participação em movimentos sociais e culturais.
15h
– Espetáculo “Alto dos Palhaços”
Grupo:
TRUPE OLHO DA RUA – Santos / SP
Local: Praça do
Patriarca – Centro – São Paulo/SP / Duração:
60 minutos / Recomendação: Livre
Sinopse:
Alto dos Palhaços é um auto de natal
irreverente, com personagens fantásticos do universo natalino, músicas
natalinas em diversos ritmos executadas ao vivo, uma boa dose de bom humor e
crítica. O espetáculo é realizado ao ar livre, propondo um espaço de comunhão
nas praças públicas. Um olhar crítico e divertido sobre o Natal.
Ficha Técnica:
Elenco: Alexa Kiany, Bruna
Telly, Caio Martinez Pacheco, João Paulo Pires, João Luiz Pereira,Raquel Rollo,
Rayssa Guimarães, Rogério Ramos, Victor Fortes e Wendell Medeiros.
A Trupe
Olho da Rua é um grupo de teatro de
rua de Santos-SP que se apresenta
desde 2002. O grupo mantém em seu repertório espetáculos com contextos
diferentes, mas todos com música ao vivo, elementos circenses, críticas atuais
e muito bom humor. O grupo realiza em sua região diversas ações, sendo uma
delas a Mostra de Teatro Olho da Rua, levando referências do teatro de rua para Baixada Santista.
17h
– Espetáculo “Marruá”
Grupo:
GRUPO TEATRAL PARLENDAS – São Paulo / SP
Local: Praça do
Patriarca – Centro – São Paulo/SP / Duração:
60 minutos / Recomendação: Livre
Sinopse:
Quais são as linhas que demarcam um
território? Que traçados determinam uma nação? O que nos torna povo de algum
lugar? A pobreza respeita fronteiras? E a resistência? Marruá é uma expressão
utilizada pelos peões do centro-oeste do Brasil, para designar um touro que se
desgarra do rebanho, fugindo para as matas e se tornando selvagem e bravo
(alongado), pois passa da época de ser abatido. Como o bicho que rompe as
cercas que lhe prendem, deixamos de ser mansos e nos afastamos do rebanho para
enxergar de mais longe. O espetáculo foi criado a partir de narrativas de diferentes
brasileiros, das cinco regiões do país, em territórios de resistência e luta
como: quilombos, seringais, aldeias e assentamentos. Fragmentado em quatro
blocos, apresenta o nascimento, desenvolvimento, morte e ressureição de “uma
comunidade” em constante transformação.
O Grupo
Teatral Parlendas nasceu em 2007, sem nenhuma forma de patrocínio ou
sede própria. Nesses mais de cinco anos, produziu e circulou quatro espetáculos
e uma contação de histórias, além de oficinas e projetos culturais com atividades
relacionadas a arte-educação. O nome Parlendas surge da preocupação em
recuperar a história oral, em (parafraseando Walter Benjamin) escovar a
história a contra-pelo para buscar no ponto de vista dos vencidos, as histórias
de espetáculos. Sem direção permanente ou uma rígida divisão de funções, o
grupo se formou a partir dos diferentes acúmulos e repertórios de cada
integrante, que em diversos momentos conduziram os trabalhos, a partir da
necessidade das pesquisas. As áreas distintas de formação dos atuadores gerou
uma mistura que foi definindo a linguagem, a partir de algumas bases: o palhaço
de picadeiro e a improvisação cômica; as danças dramáticas populares e o circo;
o teatro épico; o uso de recursos áudio-visuais nos processos; a musicalidade e
a rítmica da rua.
19h
– RODA DE PROSA
Local: Galeria Olido - Avenida
São João, 473 – Centro – São Paulo/SP
Debate sobre os
espetáculos do dia com os integrantes dos grupos. Aberto à participação do
público.
05/12
– Quinta-feira
13h
– Espetáculo “(Des)água”
Grupo:
COLETIVO ALMA – São Paulo/SP
Local:
Praça do Patriarca – Centro – São Paulo/SP / Duração: 60 minutos / Recomendação:
Livre
Sinopse:
Na
fábula, dois povos - o povo bacia, que celebra a natureza, e o povo pneu, que
aprisiona a força das águas – se encontram às margens de um rio morto e entram
em conflito. Uma grande indústria se instala no antigo leito e os sobreviventes
se veem afetados pelos destroços de uma enchente.
Ficha
Técnica:
Concepção: Coletivo ALMA / Direção
geral: Edgar Castro / Dramaturgia:
Coletivo ALMA, com colaboração de Rogério Guarapiran / Elenco: Adilson Fernandes “Camarão”, Adriana Gaeta, Alexandre
Falcão, Ana Rolf, Fabrício Zavanella, Letícia Elisa Leal, Mauro Grillo, Thiago
de Oliveira Silva / Direção musical: Raniere Guerra / Direção e produção de áudio: Fabrício Zavanella / Música original: coletivo ALMA / Preparação musical (percussão) e confecção de instrumentos: Adilson
Fernandes “Camarão”/ Preparação
corporal: Mauro Grillo e Thabata Ottoni / Figurinos e cenografia: Samara Costa / Assistência
de figurinos: Clara Njambela / Produção
executiva: Marcello Nascimento de Jesus / Produção artística: Alexandre Falcão e
Letícia Elisa Leal / Registro:
Eliana Maurelli e Jonilson Montalvão.
O Coletivo Aliança Libertária Meio Ambiente (ALMA Ambiental) é
uma associação sem fins lucrativos, que realiza ações de arte-educação
ambiental desde outubro de 2003, tendo como objetivo primordial, a
sensibilização e mobilização da comunidade, na busca da multiplicação de
atitudes transformadoras que reintegrem o indivíduo às três dimensões da
ecologia: mental (interior), social e ambiental.
15h
– Espetáculo “Saltimbembe Mambanbancos”
Grupo:
ROSA DOS VENTOS – Presidente Prudente/SP
Local:
Praça do Patriarca – Centro – Sâo Paulo/SP / Duração: 60 minutos / Recomendação:
Livre
Sinopse:
Saltimbembe Mambembancos é uma festa popular onde os
palhaços se apresentam como artistas saltimbancos, formando uma roda na praça
para exibir suas habilidades, músicas e divertir as pessoas.
O espetáculo é um encontro para rir de si e das
personagens, é arte de rua! As técnicas de malabarismo, acrobacia de solo e
perna de pau são mostradas sem formalidade e acompanhada por música ao vivo. O
público e levado a uma época anterior ao circo itinerante, quando as artes circenses
eram apresentadas por artistas saltimbancos.
Ficha Técnica:
Elenco:
Antonio
Sobreira, Fernando Ávila, Gabriel Mungo, Luiz Paulo Valente, Robson Valente, Tiago
Munhoz / Texto e Direção: Grupo Rosa
dos Ventos / Música original e
sonoplastia: Robson Toma.
O Rosa dos Ventos busca em seus
trabalhos cênicos a fusão de diferentes elementos da cultura popular, circo e
teatro numa arte popular de rua vibrante, ousada e de ressignificação do
cotidiano. Fundado em 1999 por estudantes da UNESP de Presidente Prudente o
processo artístico do grupo tem suas referências na Comicidade, na Cultura
Popular, no Circo e no Teatro de Rua. A proposta é fazer arte popular, em
relação horizontal e de grande proximidade com o público. O grupo também
ministra oficina de Técnicas Circenses e desde o ano de 2009 vem desenvolvendo
projetos, próprios e com a Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas,
de difusão e democratização do bem cultural.
17h
– Espetáculo “Ópera do Trabalho”
Grupo:
Buraco d´Oráculo – Presidente Prudente/SP
Local:
Praça do Patriarca – Centro – Sâo Paulo/SP / Duração: 55 minutos / Recomendação:
Livre
Sinopse:
Tomando como mote a pesquisa
sobre a precarização do trabalhoe o teatro musical, o Buraco d`Oráculo
criou coletivamente o espetáculo Óperado Trabalho. Na pesquisa foram agregados
jovens atores, para além dosintegrantes do grupo. Ambos, integrantes do grupo
e participantes do projeto, receberam preparação musical, vocal e corporal
no decorrer do processo. O objetivo do espetáculo é questionar e desvelar a
maneira comoos produtores estão cada vez mais apartados de sua
produção e submetidos a péssimas condições de trabalho. No entanto, tudo é
apresentado com comicidade,porém de forma crítica, como prima grande parte do
teatro de rua. O espetáculo foi estruturado em quadros, de forma episódica, mas
buscando dar conta do universo do trabalho. A música é a tônica da dramaturgia,
cria situações, diálogos, distancia ou envolve emocionalmente os espectadores.
Uma ópera às avessas, que foge do bel canto e abusa de ritmos populares.
Ficha Técnica:
Texto: Criação
coletiva do Buraco d`Oráculo / Direção:
Adailton Alves / Preparação percussiva e
direção musical: Celso Nascimento / Preparação
e arranjos vocais: Eric D` Ávila / Preparação corporal: Elizete Gomes / Figurinos: Buraco d`Oráculo, F. Kokocht e equipe (AlexFreitas, Ana
Aragon e Beto Militello) / Cenário,
adereços e produção geral: Buraco d`Oráculo / Atores: Adailton Alves, Amanda Nascimento, Daniela Landin,
EdsonPaulo, Guto Nunes, Heber Humberto Teixeira, Luana Csermak, Lucélia Coelho,
LucianaYumi Yara, Nataly Oliveira, Patrícia Leal, Selma Pavanelli, Thiago
Thalles / Desenho do painel: Alex
Migliori (Comics) / Apoio Técnico:
Romison Paulo / Técnico de som: Dan
Ferreira / Excertos de poemas de RayLima, Manuel Bandeira e Vinicius de Moraes
O Buraco d`Oráculo é um grupo de
teatro de rua da cidade de São Paulo, está pelas ruas desde 1998 e apresenta-se
principalmente para um público periférico. O teatro de rua, desde o começo foi
uma opção. Entre os projeto já realizados constam CIRCULAR COHAB`S, BURACO NAS
PRAÇAS, PROJETO 10 ANOS e tantos outros, chegando a centenas de milhares de
cidadãos.
19h
– RODA DE PROSA
Local:
Galeria Olido – Avenida São João, 473 – Centro – São Paulo/SP
Debate sobre os espetáculos do dia
com os integrantes dos grupos. Aberto à participação do público.
06/12
– Sexta-feira
11h
– Espetáculo “Conto de Todas as Cores”
Grupo:
GIRANDOLÁ – Francisco Morato/SP
Local: Praça do
Patriarca – Centro – São Paulo/SP / Duração:
60 minutos / Recomendação: Livre
Sinopse:
Após
sofrerem uma grave crise de ideias, contadores de histórias decidem unir cores
e inspirações para contar uma história única: a história de Lili. Daí pra
frente um mundo de cachorro pulguento, poeta velho, professora doida, vai sendo
desenhado pela imaginação sem freio de Lili.
Ficha Técnica:
Dramaturgia: Eduardo Bartolomeu / Texto inspirado na obra: Lili inventa o mundo, de Maria Quintana /
Direção, iluminação
e figurino: Fabia
Pierangeli / Elenco: André Arruda,
Meire Ramos, Gilberto Araújo e Roseli Garcia / Trilha Sonora: André Arruda e Charles Abraão / Confecção de Figurinos: Regina Helena Arruda / Cenário e Adereços: Teatro Girandolá / Programação Visual: Roger
Neves / Fotos e Assistência de Produção:
Mariana Moura / Desenhos: Dalila Mendonça / Produção executiva: Fabia Pierangeli
A
história do Teatro Girandolá começa em 2007, quando artistas se juntam para
consolidar um grupo de estudos sobre a linguagem teatral. O universo infantil e
a cultura popular brasileira, ao lado da poesia de Mario Quintana alicerçaram a
primeira empreitada do grupo, a criação do espetáculo “Conto de todas as cores”
inspirado no livro "Lili inventa o Mundo" que estreou em março de
2008. Dessa estreia, outras vontades
surgiram e paralelamente as apresentações do espetáculo, o Teatro Girandolá
encampou outras ações como a construção e manutenção da sede do grupo, o
“Espaço Girandolá”, uma sala de ensaios e atividades culturais. No final de
2012, junto a outros coletivos, o Teatro Girandolá funda a Associação Cultural
Confraria Poética Marginal, que vem consolidar o movimento cultural
independente da zona noroeste da região metropolitana de São Paulo.
14h
– Espetáculo “Júlia”
Grupo:
CIRQUINHO DO REVIRADO – Criciúma/SC
Local: Praça do
Patriarca – Centro – São Paulo/SP / Duração:
60 minutos / Recomendação: Livre
Sinopse:
Uma mulher das ruas, vem chegando. Palheta, seu fiel
escudeiro, é quem a conduz. Na bagagem coisas do mundo, coisas da vida, tantas
coisas. Entre realidade e ilusão a uma linha muito tênue, onde uma mulher sem
pernas seria capar de rodopiar. Essa dupla errante gira o mundo ou é o mundo
quem os gira ? Excluídos pelos excluídos, dizendo-se donos dos restos de um
circo incendiado, Júlia e Palheta “se viram”. Não é fácil ter pernas.
Ficha Técnica:
Atuação: Reveraldo Joaquim e
Yonara Marques / Direção: Pépe
Sandrez/ Assistente de Direção: Fabiano
Peruchi/ Roteiro: Fabiano Peruchi,
Pépe Sandrez, Reveraldo Joaquim e Yonara Marques / Consultoria de Dramaturgia: Gregory Haertel / Direção de Arte e Figurino: Maíra Coelho / Assistente de Arte e Figurino: Alexandre Antunes / Cenografia: Luciano Wieser, Maíra
Coelho, Reveraldo Joaquim e Yonara Marques / Criação e Estrutura do Cenário: Reveraldo Joaquim / Maquiagem e Caracterização: Carlos
Eduardo da Silva / Próteses Dentarias: Júlio
César Graffrée Orviedo / Técnicos: Luan
Marques Joaquim, Adriano Medeiros Marcirio e antonis Roseng Produção:
Cirquinho do Revirado
O grupo Cirquinho do Revirado nasceu em
1997, quando Yonara Marques e Reveraldo Joaquim, então casados há três anos,
resolveram dar uma guinada em suas vidas. Mandaram confeccionar uma pequena
lona de circo, um cirquinho, para apresentar teatro de fantoches. O boneco
mestre-de-cerimônias chamava-se Revirado. Daí o nome do grupo. As encenações
eram, em sua maioria, clássicos da literatura infantil, contados a partir da
lógica muito peculiar do Revirado. No ano de 2001, Fabiano Peruchi passa a
integrar o grupo. Neste mesmo ano acontece a montagem das peças Amor por
Anexins e O Sonho de Natanael. Ambas oportunizaram ao Cirquinho uma repercussão
a nível nacional, o que gerou mais responsabilidade e, inevitavelmente, uma
evolução na qualidade de seus trabalhos. Daí por diante o Cirquinho do Revirado
participa de vários festivais, editais, projetos de circulação e mostras
importantes por todo Brasil, recebendo vários prêmios. Hoje o grupo mantém seis
peças em seu repertório e, desde a sua origem, vive exclusivamente do fazer
teatral.
16h
– Abertura “1º ENCONTRO ESTADUAL DE TEATRO DE RUA”
Local: Galeria Olido – Avenida São João 473 – Centro – São Paulo/SP
07/12
– Sábado
9h – 1º ENCONTRO
ESTADUAL DE TEATRO DE RUA
Local:
CDC Vento Leste
Frederico Brotero, n° 60 - Jd. Triana – Zona Leste – São Paulo/SP
ALMOÇO
14h – 1º ENCONTRO
ESTADUAL DE TEATRO DE RUA
Local: CDC Vento Leste Frederico Brotero, n°
60 - Jd. Triana – Zona Leste – São Paulo/SP
19h
– Espetáculo “Ditinho Curadô”
Grupo:
Nativos Terra Rasgada – Sorocaba/SP
Local:
CDC Vento Leste
Frederico Brotero, n° 60 - Jd. Triana – Zona Leste – São Paulo/SP
Duração:
65 minutos / Recomendação: Livre
Sinopse:
A
peça conta a historia de Ditinho, o retrato de um costumeiro caipira, que belo
dia foi agraciado com o dom de falar com santos através das fitas da bandeira
do divino. Deste dia em diante Ditinho resolve ajudar as pessoas, e entre uma
consulta e outra, inocentemente levado por sua vontade de ajudar, Ditinho
começa a acumular benefícios que o levam a subir de vida, eleger um prefeito,
entre outras confusões que esse “dom” divino trouxe a pacata vida desse pobre
caipira.
Ficha Técnica:
Direção: Tom Ravazoli
/ Dramaturgia: João Bid / Projeto de Cenário: Nativos Terra
Rasgada / Figurino: Marcela
Pankowski / Maquiagem: Bruna
Salatini / Preparador Vocal: João
Bid / Músicas: Nativos Terra Rasgada
/ Produção: Nativos Terra Rasgada / Elenco: Stefany Cristiny, Flavio Melo, Bruna
Salatini, João Mendes, Rodrigo Zanetti, Lucas Cardia, Samir Jaime / Músico: Tom Ravazolli
O
grupo de teatro de rua Nativos Terra Rasgada, foi fundado
em 2003. Em sua pesquisa o grupo foca o teatro popular, e tem entre seus
objetivos promover a democratização da arte teatral, descentralização e
popularização do teatro ocupando com arte os espaços públicos. Como ação
decorrente desta pesquisa o grupo, desde 2006, realiza projetos de circulação
em bairros da cidade de Sorocaba e também em algumas cidades da região. Tanto
as pesquisas como as ações propostas, o grupo busca difundir o teatro em
lugares em que o acesso a arte é limitado, sempre com uma temática histórica ou
de raiz cultural geográfica a fim de criar identificação e sentimento de
pertencimento, no público, com relação ao que lhes é oferecido, buscando assim
um teatro verdadeiramente popular.
20h
– Show Musical “Trem das Cordas”
Com: Nandão,
Danilo Monteiro e Fernando Couto
Local:
CDC Vento Leste
Frederico Brotero, n° 60 - Jd. Triana – Zona Leste – São Paulo/SP
Duração:
120 minutos / Recomendação: Livre
08/12 –
Domingo
10h
– 1º ENCONTRO ESTADUAL DE TEATRO DE RUA
Local:
Centro Cultural Arte em Construção
Av. dos
Metalúrgicos, nº 2.100 – Bairro Cidade Tiradentes – Zona Leste
– São Paulo/SP
13h – Espetáculo “Tekohá
– Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno”
Grupo: TEATRO IMAGINÁRIO
MARACANGALHA – Campo Grande/MS
Local: Centro
Cultural Arte em Construção
Av. dos
Metalúrgicos, nº 2.100 – Bairro Cidade Tiradentes – Zona Leste
– São Paulo/SP
Duração: 60 minutos / Recomendação: Livre
Sinopse: O espetáculo narra a trajetória do líder guarani
Marçal de Souza e sua resistência histórica na luta pela terra e direitos dos
povos indígenas. A palavra que dá nome ao espetáculo, Tekoha, tem um
significado peculiar. “Teko” significa modo de estar, sistema, lei, hábito,
costume. Tekoha, assim, refere-se à terra tradicional, ao espaço de
pertencimento da cultura guarani. É no Tekoha que os guaranis vivem seu modo de
ser. O Teatro Imaginário Maracangalha faz da rua a representação tão sagrado
aos guaranis.
Ficha técnica:
Diretor: Fernando Cruz / Dramaturgia:
Fernando Cruz em processo colaborativo com o grupo/ Elenco: Camilah Brito, Fernando Cruz, Fran Corona, Moreno
Mourão e Renata Cáceres / Figurino:
Ramona Rodrigues / Cenografia: Zé
Eduardo Calegari Paulino / Adereços:
Lício Castro / Sonoplastia: O Grupo
O
Grupo Teatro Imaginário Maracangalha atua desde 2006 em
Campo Grande/MS. Por opção estética trabalha a pesquisa em teatro de
rua e espaços não convencionais para encenação numa perspectiva crítica e
provocadora, com isso amplia o conceito de acesso as artes cênicas, circulando
por ambientes que independem da caixa cênica tradicional para compartilhar
conteúdo e arte. O formato 360º e os cortejos são marcas tradicionais do grupo.
Ao longo destes anos, a trupe participa ativamente de vários festivais,
circuitos e mostras com espetáculos, performances, cortejos e oficinas. O grupo
ainda faz parte da Rede Brasileira de Teatro de Rua (RBTR) discutindo estéticas
e políticas públicas para arte pública em espaços abertos.
16h
– ENCERRAMENTO 1º ENCONTRO ESTADUAL DE TEATRO DE RUA
Local:
Centro Cultural Arte em Construção
Av. dos
Metalúrgicos, nº 2.100 – Bairro Cidade Tiradentes – Zona Leste
– São Paulo/SP
20h
– SHOW “CLARIANAS” e FESTA DE ENCERRAMENTO
Local:
Centro Cultural Arte em Construção
Av. dos
Metalúrgicos, nº 2.100 – Bairro Cidade Tiradentes – Zona Leste
– São Paulo/SP
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