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terça-feira, 22 de julho de 2014
quinta-feira, 17 de julho de 2014
A Lei do Artista de Rua de Porto Alegre hoje é um fato real e Tri Legal
quarta-feira, 16 de julho de 2014
BOLETIM INFORMATIVO FÓRUM DE ARTE PÚBLICA DATA: 16 DE JUNHO DE 2014
Eu não posso me queixar
Vou sofrendo sem dizer nada a ninguém
A razão dá-se a quem tem
(Se meu amor me deixar)
Se de saudades eu chorar
(Eu não posso me queixar)
Abandonado sem vintém
(Vou sofrendo sem dizer nada a ninguém)
Quem muito riu chora também
(A razão dá-se a quem tem)
Eu não posso me queixar
Vou sofrendo sem dizer nada a ninguém
A razão dá-se a quem tem
(Se meu amor me deixar)
Dei sempre golpe de azar
(Eu não posso me queixar)
Pra parecer que vivo bem
(Vou sofrendo sem dizer nada a ninguém)
A esconder que amo alguém
(A razão dá-se a quem tem)
Eu não posso me queixar
Vou sofrendo sem dizer nada a ninguém
A razão dá-se a quem tem
sábado, 5 de julho de 2014
Despejo em Itapevi
Com 10 meses de existência, a Comuna Urbana Padre João Carlos Pacchin do MST sofre despejo violento nesta madrugada (03/0/2014). A ação irregular foi executada pela Guarda Municipal da cidade de Itapevi e pela Guarda Civil Metropolitana da cidade de São Paulo.
Copa das Tropas. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra está em luta há mais de 10 meses na cidade de Itapevi. A luta começou após uma reintegração de posse violenta executada pela polícia militar contra famílias da cidade, que haviam ocupado um terreno no bairro Bela Vista, em maio do ano passado.
Aderindo à pauta justa da moradia e dando continuidade à sua luta urbana, o MST se uniu às famílias e reocupou o mesmo terreno em 31 de agosto de 2013. Desde então, o movimento travou negociações com a prefeitura de Itapevi, que reluta em resolver a difícil situação em que se encontram grande parte de seus cidadãos.
Buscando que a prefeitura conceda o aluguel social de uma área para as 150 famílias que seguem reivindicando seu direito à moradia digna, o MST ocupou um terreno público nesta última sexta-feira. O terreno pertence à COHAB, da prefeitura de São Paulo.
Na madrugada desta quinta-feira, as guardas municipais de Itapevi e de São Paulo despejaram as famílias de maneira totalmente irregular, sem mandato judicial, utilizando armamento ostensivo e cachorros, desrespeitando os direitos da infância e dos idosos presentes. O despejo foi executado sem a presença do conselho tutelar ou de assistentes sociais. Ferindo os próprios protocolos e regimes legais, a atuação da prefeitura resumiu-se à violência policial.
Com um déficit habitacional gigantesco, Itapevi tem cerca de 217 mil habitantes, dos quais 82 mil encontram-se sem instrução escolar. Além dos terrenos públicos, há 5 mil domicílios particulares desocupados. Segundo o IBGE, a incidência de pobreza na cidade é de 61,86%.
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Carta Aberta_A morte de Luana não foi acidente
A morte de Luana não foi um acidente. O policial atirou consciente do que estava fazendo.
A vida da Luana Barbosa foi tirada de forma banal. Era um dia de festa para os artistas da Federação e para o público que ali frequenta. Luana era uma das principais responsáveis pelo evento que aconteceria naquela noite, 27 de junho. Planejava esse momento desde novembro do ano passado. Estávamos nos reunindo desde as 7h30 da manhã, recepcionando os artistas que iriam se apresentar na festa. Lua saiu para buscar o responsável pelo espetáculo que seria apresentado e no caminho da sua casa foi assassinada, vítima da ação violenta de um policial que atirou contra ela em uma blitz de trânsito.
O que justifica tanta violência, tanta brutalidade? Como é possível um policial utilizar uma arma para atirar diante de uma situação tão banal, quando a vida de ninguém estava sendo ameaçada?
Esse é o tamanho da nossa indignação, que se junta à indignação de tantas outras famílias e amigos de pessoas que foram vitimas de ações violentas - e inaceitáveis! - como esta que levou a vida da nossa querida Lua.
Nosso grito é contra este e tantos outros casos onde a injustiça tende a imperar. Gritamos.
Queremos que a memória de Luana Barbosa seja preservada na verdade dos fatos. Queremos uma investigação séria e não versões fantasiosas de acidente. Queremos que o policial que atirou e a Polícia Militar do Estado de São Paulo assumam suas responsabilidades. Queremos justiça!
Assinamos nós, amigos da Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas, pai, mãe e familiares de Luana Barbosa.
Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas
Ponto de Cultura Prudente em Cena