CONTINUO COM A TESE DE ALFREDO MANEVY NA RELAÇÃO ESTADO/CIDADÃO PARA A DEMOCRACIA CULTURAL PARTICIPATIVA
Por Carlos Henrique Machado Freitas
Não tive a oportunidade de me aprofundar no debate com Alfredo Manevy (na época Secretário Executivo do Ministério da Cultura), quando estivemos juntos num papo na II CNC ocorrida em 2010. Tinha gostado muito de sua fala contundente na direção de democratizar as relações do Estado com o cidadão para se ter de fato uma democracia cultural com um nível de reprentatividade próxima ao que ocorre no território nacional de forma espontânea. Em sua fundamental fala, Manevy pedia a todos que ajudassem nessa reflexão para que a gestão cultural se desamarrasse da burocracia estatal e, com isso, as ações do Estado possibilitassem uma relação primordial entre a partipação do cidadão, que é mais ampla e horizontal do que a da chamada sociedade civil organizada, com o Estado brasileiro.
É importante ressaltar esta fala de Manevy porque alteraria o pensamento formatado onde a decisão do cidadão não é ouvida fora do caminho percorrido pela sociedade organizada, e sempre organizada em busca de soluções próprias na base dos pequenos projetos envolvendo determinada cidadania sempre associada à figura da classe média. Por isso as várias manifestações artísticas em que o patrocínio pelas leis de incentivo acaba destinando a verba pública a determinadas atividades culturais ligadas à mesma faixa social. E isso está longe de ser qualificado como política pública de cultura por não atender em qualquer hipótese às necessidades de comunidades ou cidadãos distantes do mercado cultural ou do consumidor de bens culturais.
Sem o envolvimento dos ciadadãos de vários pontos do país e de vários quadrantes sociais, continuamos no processo repetitivo onde um grupo hegemônico é copiado por outro que quer ter hegemonia, mesmo que ele aparente em suas atividades ações discursivas voltadas à coletividade, quando todo um sistema comunicacional desemboca no mesmo aparelho central. Ou seja, na prática, é um fazer cultural encabrestado que possibilita a participação social com um caminho já percorrido por quem demarca o território, mesmo que ele interligue vários outros sistemas. Neste caso o mapeamente acaba por obedecer ao processo que diz respeito somente ao comando central.
É sob esse ponto de vista que podemos, por exemplo, associar a relação do GIFE (Grupo de Institutos Fundações e Empresas) com o Coletivo Fora do Eixo, ambos orquestrados por um único sistema corporativo. Ou seja, um acaba redundando a lógica do outro, preservando uma relação que protege o financiamento, o mercado e o próprio decreto estabelecido pelo comando. Se os índices desses dois universos se mostram mais ou menos profissionais, pouca importância isso tem. Para os objetivos concretos de uma democracia cultural, diante da diversidade cultural brasileira e sua amplitude territorial, no geral, tanto o resultado do GIFE quanto o do Fora do Eixo são péssimas escolas de instrumento de democratização cultural.
Não quero graduar este texto com as questões da existência de interesses comerciais inconfessáveis nas duas correntes. Meu assunto aqui está diretamente ligado à questão da democratização da gestão cultural em todas as regiões do país, com o objetivo de fazer da cultura um componente de fato da qualidade de vida da população, sem descartar, sobretudo o que é produzido de forma unitária pelo trabalho de muitos artistas absolutamente autônomos e anônimos que nem se manifestam em conferências ou mesmo através de editais, e que dão ênfase apenas à produção de suas obras.
Na verdade o desenrolo da indústria cultural, tão ressaltada por muitos, ainda é a base do entendimento de muita gente para legitimar um mercado que obrigatoriamente é dogmático em sua essência com os programas econômicos potencialmente ligados ao sistema, se apresentando como tal ou num cruzamento entre a "marginalidade" e o corporativismo, que acaba sempre tornando os grandes eventos ou a centralização dos pequenos ou grandes institutos culturais num bem cultural à espera da sociedade.
O que precisa ficar claro, e isso está demonstrado, principalmente neste momento de catarse unificada pela classe média jovem nas ruas, é que não é o Estado que precisa credenciar as comunidades, os cidadãos, mas sim o oposto, quando o Estado convoca a sociedade a participar com ele de todo o desenvolvimento de suas ações para legitimá-lo como seu representante. Até então o Estado ainda não entendeu isso. O Brasil profundo não está nas ruas, mas no meio-fio assistindo como sempre ao alarido individualista dos donos das ruas nas grandes cidades. Por isso seria bom voltarmos os ouvidos à belíssima fala de Alfredo Manevy na II Conferência Nacional de Cultura.
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terça-feira, 30 de julho de 2013
RELAÇÃO ESTADO/CIDADÃO PARA A DEMOCRACIA CULTURAL
segunda-feira, 29 de julho de 2013
CAPTTAÇÃO - 5ª Mostra de Teatro de Rua do Amapá
Com mais de 30 anos de existência o anfiteatro adotado pelo CAPTTAÇÃO, enfrentou o abando do poder público que se revelou na sua tomada pelo lixo, arbustos e inundação pela obstrução dos canais de escoamento das águas pluviais, neste contexto o Coletivo de Artistas, Produtores e Técnicos em Teatro do Estado do Amapá – CAPTTA revitalizou o logradouro ocioso para proporcionar atividades culturais com garantia de acessibilidade à comunidade.
A ação cultural coordenada pelos grupos e companhias de teatro filiados ao Coletivo, também é apoiada por artistas de outras regiões brasileira, nesta edição, a Mostra teve apresentações da Cia Circunstância (MG) que trouxe para o Amapá o espetáculo "De Mala às artes" ganhador do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz em 2012.
Além da Companhia mineira, participaram das apresentações os espetáculos "A Língua Solta do Palhaço Joca", "João Cheroso e João do Céu Vendendo Cordel" (Grupo Eureca), "Uma Trupe de Três (Trupe de Três), "Palhaço Pato e Laranjinha – Pintando o Sete" (Trupe do Pato), "Um Sonho de Clown" (Os Paspalhões), "Rimancete" (Dan Alves e Helen Silva) e demonstrações de Artes Circenses com alunos da Corda Bamba na Linha do Equador (Cia. Cangapé), projeto que recebeu o Prêmio Funarte Petrobras Carequinha de Estímulo ao Circo em 2011 e 2012 para atender 200 crianças e adolescentes em vulnerabilidade social no bairro do Araxá, Aturiá e adjacências.
Segundo o ator Dan Alves, "as caixas cênicas estão fechadas para uma minoria, cheias de normas que impossibilitam a presença de um verdadeiro público que necessita se alimentar de arte. Sempre foi assim, e sempre será. A rua por sua vez é o espaço mais democrático que existe para os artistas, mas também é o lugar menos lembrado. Ações como essa são a agulha no palheiro, mas é a forma de cutucar quem ainda está na sua poltrona indeciso."
Assim, o teatro de rua rompe as barreiras da arte pela arte, transpassa as paredes da caixa cênica, invade ruas, praças, feiras ou outro lugar qualquer onde tenha alguém interessado em ouvir nossas mensagens, e se apresenta como veículo de comunicação, diferente dos convencionais, pois para ter acesso ao mesmo não precisa de dinheiro, basta querer. A arte está a serviço da vida, pois assim como Boal, os artistas amapaenses acreditam que por meio do teatro é possível ensaiar para realidades futuras. Em Agosto, a 6ª Mostra acontecerá nas cidades de Macapá e Santana.
Paulo Rocha
quarta-feira, 24 de julho de 2013
O COLETIVO FORA DO EIXO E O LADO OCULTO DA LUA
O COLETIVO "FORA DO EIXO" E O LADO OCULTO DA LUA
Por Carlos Henrique Machado Freitas
"A função de um Ministério da Cultura é mobilizar seres humanos e mantê-los mobilizados. De que forma? Garantindo e dando subsídios ao povo para expressar-se, manifestar-se através de sua arte e de seus saberes. A função essencial da cultura é manter-nos vivos, pensantes e humanizados. A junção de cultura e mercado é um movimento que não foi gerado pelo povo, mas por uma pequeníssima porção da sociedade que detém o controle da economia. O movimento que nós, povo, temos feito, é de frear esse movimento frenético iniciado pela indústria cultural." (Aressa Rios).
Minha pergunta sobre o Coletivo Fora do Eixo está relacionada com as fronteiras do debate em diversos níveis que surgiram das ruas nas manifestações. O que observei foi o limite, o desinteresse ou a incapacidade deste coletivo em debater uma das maiores perdições que assolam a cultura brasileira, que são as numerosas frações de recursos públicos concentradas nas mãos de tão poucos grupos empresariais, como é clássico do processo de expansão da racionalidade capitalista.
Pergunto isso em busca de uma verdadeira razão porque o Fora do Eixo surgiu em meio a uma variedade de reivindicações como um triufalista de porta-voz das ruas, e assim ele se coloca no imaginário de muita gente. Lógico que, para a autopromoção, são altamente velozes em suas ações. Sabem utilizar das técnicas para difundir com exuberância a ideia de que são líderes de movimentos contrarracionalidade. Ou seja, contra a ideia superior do sistema financeiro e da própria tradição hegemônica do mercado.
Mas na outra ponta os gráficos apresentados pelo jornalista José Arbex Jr., causam um absoluto espanto, principalmente porque o Fora do Eixo tromba de frente com a sua fantasiosa "filosofia". "Hoje, segundo os dados da própria organização, o FDE é uma próspera empresa de gestão cultural que agrega 57 coletivos em todo o país, com capacidade para realizar 5 mil shows em 112 cidades." (José Arbex Jr).
Diante de um dado como este trazido por Arbex, não há como não fazer uma comparação, por exemplo, à mega estrutura de um Rock In Rio, que hoje contempla a sociedade de dois midas da fábula capitalista, Roberto Medina e Eike Batista.
A margem de erro entre um coletivo social do líder Pablo Capilé, como se apresenta o Fora do Eixo, e sua estrutura empresarial, mostra que está longe de ser pequena a incoerência do seu discurso. Talvez, hoje no Brasil, somente as religiões tradicionais conseguem numerosas frações de lugares e de somas como vida econômica e social deste coletivo.
E se o apêndice das manifestações preconiza a horizontalidade, a descentralidade e, sobretudo a expansão da democracia, pergunto: aonde está a verdade do Fora do Eixo em seu discurso? Quais as possibilidades de fugir de uma realidade tão flagrante de paradoxos entre o que se prega nas ruas, estimulando qualquer tipo de manifestação contra o sistema, e o que é colocado robustamente como verdade?
Agora mesmo o poder e a dimensão do cartel do Ecad sofreram uma flagorosa derrota do movimento que fundiu artistas e sociedade, somado a alguns guerreiros políticos e o Ministério da Cultura, para não só suprimir a condição de senhor da criação brasileira ostentada pelo Ecad, mas sobretudo para determinar limites com uma coisa simples, a fiscalização pelo Estado de uma atividade privada que monopoliza compulsoriamente a "defesa" do direito autoral.
Foi gratificante pra todos nós que lutamos contra o Ecad, ver surgir um movimento de intensidade e verdade tão avassaladora que derrubou anos e anos de chantagem de quem dela se utilizava para impor justamente uma pena de prisão aos criadores brasileiros.
Então, novamente pergunto: com uma estrutura dessa que, dentro da realidade da cultura brasileira, mais parece um império, os organizadores do Fora do Eixo, que multiplicam suas relações políticas em função de sua força econômica, para estabelecerem exclusivamente a condição de tutores de comunidades culturais, podem mesmo propagandear sincronicamente com as manifestações a condição de oprimidos pelo sistema? Creio que não, é muita desfaçatez, tal a sua unidade estrutural e o seu distanciamento da realidade de milhões de pessoas ligadas à cultura brasileira.
Acho também que essa escandalosa questão do Fora do Eixo abre espaço para um debate franco sobre a orgia das leis de incentivo à cultura e dos editais perante o fruto da vida solidária de nossa sociedade, que é a cultura. Afinal, estamos falando de milhões de recursos públicos que irrigam o sistema Fora do Eixo.
Creio que a necessidade de um debate se impõe justamente porque, um grupo que se apresenta como movimento social grita, principalmente contra o governo Dilma, mas também contra as bandeiras dos partidos políticos, dos movimentos sociais, das centrais sindicais, etc., de forma arrogante e pretensiosa quando a sua real estrutura empresarial escancara que, na prática, seu discurso é diametralmente oposto ao que todo o seu palavrório propõe como "líder da juventude do novo contra o velho" e todo um alarido cínico de pós-rancor. O que na realidade significa ser um braço das grandes corporações nas manifestações de rua se utilizando das leis de incentivo para cooptação dos incautos.
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segunda-feira, 22 de julho de 2013
Nariz Pra Quê? O Palhaço e a Cidade
Manifestação-Passeata e deBate-papo
Tantos Palhaços quanto ações. Um levante de Palhaços de diversas origens e regiões. Um convite pra manifestar, aparecer e discutir o que fazemos, podemos e queremos.
"Vem Pro Nariz" nesse momento de tanta efervescência política e social.
Venha fazer parte dessa iniciativa, manifestar de Palhaço (a) junto aos colegas, amigos e parceiros nesse espaço público. "Vem Pro Nariz" todo (a) de Palhaço (a), com cartazes dos mais variados; com buzinas, apitos e instrumentos. Vamos dar um inusitado e esquisito "grito" coletivo no próximo dia 07/08 a partir das 13h03.
"Vem Pro Nariz" Manifestação Palhacística e Debate-Papo de Palhaços.
'Encalcanhe' seu cartaz contra os "políticos ininterruptos" e exija o seu Padrão FIFA dês-ser.
Veja o resumo da programação:
Local das ações:
- Metrô República (preparação e concentração dos Palhaços)
- Terminal Pirituba (ação com duração estimada de 1h00)
Meio de transporte e trajeto:- metrô e trem até a estação Pirituba, próxima do terminal de ônibus onde os palhaços permanecerão antes do bate-papo.
Expectativa: 100 participantes entre palhaços, simpatizantes, gestores, produtores, articuladores culturais e aprendizes.
Data: 07/08/2013
13h03 - Concentração: Metrô Praça da República (na catraca).
- Ponto de encontro
- Arrumação e transfiguração
14h23 - Saída dos Palhaços, do Metrô República em direção a Estação Pirituba (Transporte utilizado: metrô-trem).
15h33 - Chegada. Permanência no Terminal Pirituba por aproximadamente 1h00 min.
16h03 - Caminhada pela av. Raimundo Pereira de Magalhães até a Escola Ermano Marchetti, ou Faculdade Anhanguera (tempo aproximado 20 minutos)
16h33 - deBate - Papo: "O Palhaço e a Cidade: Há um papel artístico e/ou político no momento atual: cultural e social?
19h03 - Encerramento da Ação.
Outras informações e programação completa: www.teatrosilva.com.br
sábado, 13 de julho de 2013
TJMG proíbe roubo institucionalizado de pertences do Povo da Rua - 11 07 2013
Tribunal de Justiça de Minas Gerais dá provimento ao recurso interposto em defesa da população de rua para colocar fim ao "roubo institucional"
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Protesto! E o que proponho?
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Caravana de Rueiros pelo Nordeste!
A Associação Artística Nóis de Teatro realiza entre os dias 12 a 21 de julho de 2013, a etapa Nordeste da Caravana Nóis de Teatro 10 anos. Nessa etapa, o Nóis de Teatro segue estrada a dentro, passando por Mossoró, Natal, João Pessoa e Recife com o seu repertório de espetáculos, apresentando "A Granja", "Sertão.doc" e " O que mata é o costume". Realizada com o apoio da FUNARTE, projeto vencedor do Prêmio Myriam Muniz 2012, a circulação conta também com o apoio da Cia Escarcéu de Teatro, Coletivo Fulô e da Cia Quem Tem Boca é Pra Gritar (Rede Brasileira de Teatro de Rua), do SESC-RN, do Espaço Gira Dança e da Secretaria Municipal de Cultura de Recife.
O Nóis de Teatro, grupo de Teatro de Rua cearense que existe há 11 anos, tem sido reconhecido nacionalmente pela sua ação cultural nas comunidades e por sua produção estética que está fundamentada numa ação política. Sua vertente de pesquisa, percebida nos espetáculos que compõem o atual repertório, está baseada no estudo sobre os movimentos de resistência da periferia e do campo, tendo, nos últimos anos, realizado residências artísticas, circulação e montagem de espetáculos que discutem questões latentes da hodierna sociedade. Na parte de encenação o grupo é simpatizante das vertentes do Teatro Épico Dialético, fazendo um link com a linguagem do Teatro de Rua Contemporâneo em suas discussões sobre ocupação, intervenção e vivência.
Já tendo passado por São Luis, Salvador e Teresina, em julho, com o apoio da FUNARTE, o Nóis segue com a "Caravana", fomentando e difundindo a ação cultural do grupo no Nordeste Brasileiro. Passamos por 06 estados do Nordeste, apresentando nosso repertório por 08 comunidades de periferias, 03 assentamentos de reforma agrária, além de outras 29 apresentações nos centros urbanos das capitais. Em agosto, a Caravana segue pelo interior do estado do Ceará, finalizando em Maceió, dentro da Mostra SESC Guerreiros de Alagoas. A construção da poética de um grupo de teatro da periferia de Fortaleza esta sendo vista em praças, periferias, assentamentos rurais e equipamentos culturais dos estados do nordeste brasileiro, fortalecendo a nossa pesquisa acerca da poética do espaço e construindo possibilidades de realização do teatro de rua nos mais diversos cantos e territórios.
Para além das apresentações em todas as cidades, a Caravana tem proporcionado o intercâmbio entre o Nóis e os grupos de teatro do Nordeste que fazem parte da Rede Brasileira de Teatro de Rua, realizando também o lançamento do livro "A arte que vem das margens – 10 anos de Nóis de Teatro" e do Documentário "Um pouco sobre Nóis", em cada um dos estados visitados. Os intercâmbios e interações estéticas produzidos nesse processo têm a finalidade de discutir os mecanismos para o fomento e fortalecimento da arte feita nas ruas.
Serviço:
Grupo: Nóis de Teatro, Fortaleza-CE
Espetáculos: "A Granja", "Sertão.doc" e " O que mata é o costume"
Cidades: Mossoró-RN, Natal-RN, João Pessoa-PB e Recife-PE.
Período: 12 a 21 de julho de 2013
Mais informações: (85) 8720.1135 / 9920.1134 / 8678.5661
terça-feira, 9 de julho de 2013
Boff e as relações totais
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Miryan Muniz no Colegiado
Andrea Pita -
Eduardo Espindolá -
Fernanda Azevedo - São Paulo
Guto Pasini - Rio Grande do Sul
Mariângela Borba - Pernambuco
Oseas Borba Neto - Pernambuco
Suani Corrêa - Pará
Udson Pinheiro Araujo - Alagoas