Provocados por uma matéria jornalística dos anos 1990, que falava sobre a desnutrição e a fome no nordeste, o Coletivo Inflamável, grupo de artistas do bairro Bom Jardim em Fortaleza, criou a peça Homem-Guabiru, termo atribuído às pessoas marginalizadas e expulsas dos manguezais pela gentrificação e que se proliferaram pelas cidades.
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Foto divulgação |
A comparação metafórica do homem com um rato vem de Josué de Castro, sanitarista e escritor pernambucano. E foi muito abraçada pelo movimento manguebeat.
O Coletivo foi criado por ex-estudantes de teatro e tem por finalidade fazer teatro de rua, para que possa levar os espetáculos para as regiões periféricas, onde não existem palcos tradicionais.
O espetáculo HOMEM-GUABIRU narra a rotina de indivíduos que subsistem à margem da sociedade. São homens e mulheres que, expulsos pela gentrificação, resistem teimosamente à precarização da vida e à concentração de riquezas. São miseravelmente invisibilizados, sem nome e sobrenome, se equilibrando no fino fio que divide a fé e a descrença. O que resta para as pessoas que nada lhes restam?
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Foto divulgação |
FICHA TÉCNICA:
DIREÇÃO E COORDENAÇÃO: Kelly Enne Saldanha
ELENCO: Aurianderson Amaro, Brena Canto, Luana Barbosa, Kárita Gardem e Kelly Enne Saldanha
CENOGRAFIA: Coletivo Inflamável
PRODUÇÃO: Ítalo Leite Saldanha
ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃO: Lindete Ferreira
DRAMATURGIA: Ítalo Leite Saldanha
PREPARAÇÃO CORPORAL: Aurianderson Amaro
CONCEPÇÃO DE FIGURINO: Kelly Enne Saldanha
CONFECÇÃO DE FIGURINO: Lindete Ferreira, Brena Canto e Aurianderson Amaro
DESIGN GRÁFICO: Silvelena Gomes
Fonte: Ítalo Leite Saldanha. Contato (13) 9 8226-4865 italosaldescrita@gmail.com
inflamavelcoletivo@gmail.com
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