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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Nota de Pesar - Caravana nas Trilhas de Rondon

Nota de Pesar - Polícia neles
 
O IMAGINÁRIO torna público que a atitude da Presidente da Fundação Cultural do Município de Porto Velho (Fundação Iaripuna) de mandar a Polícia Militar suspender a apresentação do espetáculo A Ferrovia dos Invisíveis, Narrativas do Outro Lado, na Arena Madeira Mamoré, peça que deu início a Caravana teatral Pelas Trilhas de Rondon 100 anos de História, que vai levar espetáculos e oficinas a 17 cidades de Rondônia e Mato Grosso, não condiz com as propostas de política Cultural discutida e debatida com a sociedade portovelhense pelo atual Prefeito Mauro Nazif. O Prefeito é um expoente na luta pela liberdade sindical e cultural, a exemplo da luta dos demitidos do Governo Bianco, onde enfrentou a polícia e buscou a solução para o retorno dos funcionários aos seus postos de trabalho. Nós do O Imaginário fazemos teatro de rua e lutamos por políticas publicas para as artes públicas. Compreendemos que o espaço público é um espaço de circulação livre do cidadão para manifestação de seus pensamentos, suas potencialidades artísticas e o de estabelecer trocas, saberes e a difusão de conhecimentos. Não concordamos com autorizações (diga-se carregadas de ideologias) para uso do espaço público coletivo.
Vamos levar ao conhecimento do Prefeito Mauro Nazif tal comportamento antidemocrático, autoritário e anticultural. A revitalização da Arena Madeira Mamoré foi um pedido do nosso grupo à Prefeitura e estamos fazendo uma ocupação racional, com apresentações, mostras, encontros e festivais, a exemplo do Amazônia Encena na Rua, que durante o mês de julho reúne mais de 50 mil pessoas e integra a Amazônia Legal. Sempre estamos discutindo o publico, o teatro e a cidade, desenvolvendo conceitos, como educação patrimonial, ambiental, preservação da história.
O Imaginário continuará ocupando os espaços públicos, sejam as ruas, alamedas, praças, para garantir o direito constitucional de se expressar artisticamente e promover o acesso do cidadão à cultura, prevista na Constituição Federal.

A Diretoria.



Um comentário:

Estranha Sociedade dos Seres Estranhos (ESSE) disse...

è muito comum que tais interferências ocorram.

E há poucos mecanismos de defesa, salvo os de manifestações e a busca da sociedade.

E sempre há uma explicação formal estranha que justifica e protege essas autoridades.

É por conhecer o trabalho dos artistas de Porto Velho e do Imaginário que sigo com vocês.

Esperamos que esse tipo de conduta não ocorra mais.

Mal temos acesso aos bens culturais e ainda somos interditados!

Torcemos por vocês!