MOÇÃO DE DESAGRAVO E SOLIDARIEDADE
Proponente: SETORIAL DE TEATRO / CNPC
Solicitamos à Mesa da 12ª. Reunião Ordinária da Plenária do CNPC a leitura para apreciação da presente MOÇÃO DE DESAGAVO E SOLIDARIDADE aos grupos e/ou artistas-trabalhadores de rua e afins, diante de proibições e restrições da realização de manifestações artísticas em espaços públicos abertos em diversas cidades brasileiras, assunto que vem recebendo tratamento truculento por parte de alguns gestores públicos e autoridades, chegando a situações de violência, o que nos leva, como artistas-trabalhadores do teatro registrar a nossa indignação, apresentando esta moção.
Brasília (DF) 08 de dezembro de 2010
12ª. Reunião Ordinária da Plenária do CNPC
Como se não bastasse a nós, grupos e/ou artistas-trabalhadores de rua e do teatro de rua, a descaracterização de nosso trabalho e a sua desvalorização como uma iniciativa de utilidade pública, sem fins lucrativos e de altíssimo valor para a socialização e a formação do público de teatro, temos que conviver com uma equiparação com grandes produtores de eventos e setores de marketing de empresas transnacionais que aviltam nossa condição de artistas públicos.
Percebemos que existe um pensamento hegemônico que se preocupa mais com a comercialização da arte, como entretenimento, do que com os direitos fundamentais de criação e fruição.
Esta moção tem o papel de exigir que o poder público local respeite a Constituição Brasileira no Artigo 5º, Parágrafo IX repudiando iniciativas que cobram taxas para liberação dos espaços públicos abertos de grupos e/ou artistas-trabalhadores de rua, proibindo o ato de "passar o chapéu" como prática tradicional, simbólica, livre e como possibilidade de apoio à manutenção contínua dos grupos e artistas bem como dispositivo de educação do público para a formação de platéias.
O Teatro de Rua é um símbolo de resistência artística, comunicador e gerador de sentido, além de ser propositor de novas razões no uso dos espaços públicos abertos. Conclamamos os artistas- trabalhadores, grupos de rua e afins e a população brasileira a lutarem pelo direito à cultura, à livre expressão da arte e à vida.
"A poesia não compra sapato, mas como andar sem poesia?"
Emmanuel Marinho – poeta sul matogrossense
Proponente: SETORIAL DE TEATRO / CNPC
Solicitamos à Mesa da 12ª. Reunião Ordinária da Plenária do CNPC a leitura para apreciação da presente MOÇÃO DE DESAGAVO E SOLIDARIDADE aos grupos e/ou artistas-trabalhadores de rua e afins, diante de proibições e restrições da realização de manifestações artísticas em espaços públicos abertos em diversas cidades brasileiras, assunto que vem recebendo tratamento truculento por parte de alguns gestores públicos e autoridades, chegando a situações de violência, o que nos leva, como artistas-trabalhadores do teatro registrar a nossa indignação, apresentando esta moção.
Brasília (DF) 08 de dezembro de 2010
12ª. Reunião Ordinária da Plenária do CNPC
Como se não bastasse a nós, grupos e/ou artistas-trabalhadores de rua e do teatro de rua, a descaracterização de nosso trabalho e a sua desvalorização como uma iniciativa de utilidade pública, sem fins lucrativos e de altíssimo valor para a socialização e a formação do público de teatro, temos que conviver com uma equiparação com grandes produtores de eventos e setores de marketing de empresas transnacionais que aviltam nossa condição de artistas públicos.
Percebemos que existe um pensamento hegemônico que se preocupa mais com a comercialização da arte, como entretenimento, do que com os direitos fundamentais de criação e fruição.
Esta moção tem o papel de exigir que o poder público local respeite a Constituição Brasileira no Artigo 5º, Parágrafo IX repudiando iniciativas que cobram taxas para liberação dos espaços públicos abertos de grupos e/ou artistas-trabalhadores de rua, proibindo o ato de "passar o chapéu" como prática tradicional, simbólica, livre e como possibilidade de apoio à manutenção contínua dos grupos e artistas bem como dispositivo de educação do público para a formação de platéias.
O Teatro de Rua é um símbolo de resistência artística, comunicador e gerador de sentido, além de ser propositor de novas razões no uso dos espaços públicos abertos. Conclamamos os artistas- trabalhadores, grupos de rua e afins e a população brasileira a lutarem pelo direito à cultura, à livre expressão da arte e à vida.
"A poesia não compra sapato, mas como andar sem poesia?"
Emmanuel Marinho – poeta sul matogrossense
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