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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Exercício para o registro de uma deriva poética


 

Viagem: ato de ir de um a outro lugar mais ou menos afastado.

MiniAurélio Século XXI: o minidicionário da língua portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.

 

Suspeitamos que muito embora a viagem no mundo moderno parece ter sido apropriada pela Mercadoria – muito embora as redes de reciprocidade convival pareçam ter sumido do mapa – muito embora o turismo pareça ter vencido – ainda assim – nós continuamos a suspeitar que outros caminhos ainda persistem, outras estradas, não-oficiais, não marcadas no mapa, talvez até mesmo secretas (...). Na verdade, nós não apenas suspeitamos disso. Nós sabemos disso. Nós sabemos que existe uma arte da viagem.

Superando o turismo. Hakim Bey.

 

Ponto de partida de uma travessia

Estação Brás, ponto de confluência caótica entre a linha 3 (Vermelha) do Metrô e outras duas de trem. Em uma delas, Safira, embarco na condição de viajante ou, quem sabe, de "turista aprendiz", na expressão de Mário de Andrade. Antecipo: não se trata, obviamente, de "turismo", esta noção atrelada ao consumo do outro e da diferença, mas de, talvez, deambulação, em sentidos andarilhos de quem se desloca pela necessidade do caminhar, pelo sabor do movimentar-se, pelo desejo do encontro. Errância, portanto, como experiência de transformação. Nesse caso, há aqui uma possibilidade de intersecção entre o viajante e o artista popular, exilados que, por ocasião histórica, misturam-se, entre tantos, na praça pública.

            Mas, ainda, estação Brás – localizada no bairro de mesmo nome que separa o Centro tradicional de São Paulo da grande Zona Leste, a mais populosa região da cidade. É "horário de pico", momento em que boa parte dos trabalhadores encerra seu expediente e retorna para a casa; fim da odisseia diária de tantos Ulisses. Mas quem conta as histórias desses resistentes "viajantes"? Que célebre obra narra suas desventuras? É incômodo, o silêncio que não responde a essas perguntas... De qualquer forma, lá estamos, metidos em vagões abarrotados, corpos colados uns aos outros, chocalhos humanos nas chegadas e saídas de cada estação – Tatuapé, Engº Goulart, USP Leste... Em algum momento, um assento – um entre muitos! – surge livre; acomodo-me, costas e pés doloridos, e, como a maioria, adormeço. Seguimos viagem: Comendador Ermelino, São Miguel Paulista... Na estação anterior àquela do meu destino, desperto num sobressalto – mãos, ombros, pernas, antebraços, dedos, seios compõem um quadro disforme, cujos elementos se duplicam e se confundem. Uma senhora agita-se ao meu lado, está inquieta, inconformada. Ao me ver de olhos abertos, passa a descrever a cena que acabara de assistir, uma das inúmeras situações de abuso sexual sofrido por mulheres em transportes públicos: a vítima da vez havia acabado de saltar do trem, mas o agressor continuava lá, em pé, prestes, de acordo com a minha informante, a constranger mais uma pessoa. Nisso, me aponta o homem: meia-idade, vestindo terno um pouco puído, gravata frouxa no pescoço, posicionado atrás de uma moça muito jovem. Compartilhamos rapidamente indignações e, sem tempo de pensar em fazer algo, o trem estanca na estação Vila Mara-Jardim Helena e tenho de descer. Nó na garganta e percepção embaralhada.

            Da rampa, um sem-número de pessoas deságua na Praça do Casarão, já significativo espaço de teatro de rua daquela comunidade. Um dos locais eleitos pelo grupo Buraco d'Oráculo para suas ações, é também "palco" de espetáculos que integram a programação da Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas, organizada anualmente pelo Movimento de Teatro de Rua de São Paulo (MTR-SP). Lá, onde crianças, jovens e alguns senhores, sentados nos bancos de cimento, assistem curiosos ao processo de preparação e ocupação da praça por parte dos artistas-trabalhadores, integrantes da Cia. Antropofágica e do grupo Pombas Urbanas, um cortejo está para sair.

 

Deambulando e cantando: "Ô, abre alas, que eu quero passar..."

Seguindo uma carroça equipada com aparelhagem de som e um músico dentro, uma horda passou a percorrer as ruas do bairro, enfrentando o quentíssimo final de tarde. O sol esquentava o corpo e o suor escorria nas têmporas dos integrantes daquele bando orgulhosamente panfletário, em febril militância. Entre marchinhas, canções populares e poemas de luta, a Karroça Antropofágica abriu os trabalhos.

            "Vejam vocês/A escória nos cercou/Temos nossa decisão/Nossos braços cruzados, suas máquinas paradas/Nenhum acordo com o patrão". Músicas do repertório da companhia embalavam a alegre "mambembância", enquanto alguns de nós entregávamos o material de divulgação com a programação das apresentações para os moradores do Vila Mara. Muitos deles, por conta do calor, ocupavam as calçadas e refrescavam-se como podiam. Em frente a uma casa, uma mangueira pendurada improvisava um chuveiro, onde pessoas se banhavam. Uma das atrizes da Cia. Antropofágica não hesitou e passou para tomar um banho, exemplo prontamente seguido por outros participantes do cortejo. Em meio à festa, Mário de Andrade veio fazer companhia:

Eu insulto o burguês! O buguês-níquel,

O burguês-burguês!

A digestão bem feita de São Paulo!

O homem-curva! O homem-nádegas!

(...)

Morte ao burguês de giolhos,

Cheirando a religião e que não crê em Deus!

Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!

Ódio fundamento, sem perdão!

            Poesias e cantos eram intercalados pela voz de J.E. Tico, artista de rua, e Edson Paulo, integrante do Buraco d'Oráculo, que anunciavam a ação. De dentro das casas, no fundo dos quintais ou espiando pelas janelas, olhos curiosos ou simplesmente contemplativos assistiam ao coletivo em trânsito. A Karroça Antropofágica, chamada pela própria companhia de "máquina de intervenção", caracteriza-se por seus cortejos cênicos-musicais cuja proposta está sempre vinculada aos estudos que o grupo realiza em cada momento. A intervenção daquela sexta-feira tinha as marcas de uma então recente pesquisa sobre os modernistas e a Semana de 22. Chama a atenção a presença constantemente intensa e plena dos artistas antropofágicos, ao mesmo tempo que despojada e sem pudores. Ao retornar à Praça do Casarão, era com um cigarro entre os dedos e uma postura sem-cerimônia, que uma atriz entoou versos do poeta russo Vladimir Maiakovski. Era o início da VII Mostra de Teatro de São Miguel.

            Ação política e cultural em comunidade realizada pelo grupo Buraco d'Oráculo, a iniciativa é parte das atividades do projeto "Narrativas de Trabalho II: Ópera do Trabalho", contemplado pelo Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Isto é, trabalho de democratização de bens culturais possível por meio de uma das mais significativas políticas públicas voltadas ao teatro e referência nacional para companhias e movimentos de diversos estados brasileiros. Além disso, os espetáculos programados na Mostra explicitam a escolha pelo teatro de rua.

            O signo da deambulação esteve presente também no espetáculo Todo mundo tem um sonho, do grupo Pombas Urbanas, que tem sede em um outro bairro da Zona Leste, Cidade Tiradentes. Os atores iniciam a apresentação já em uma espécie de "chegança" (cantiga ou ação de entrada de uma manifestação popular), cantando e tocando instrumentos como sanfona ou tambor. Tal qual artistas mambembes, que tem no deslocamento um modo de vida, aproximam-se do público comunicando terem vindo de longe para mais um espetáculo – o circo chegou!

            As personagens são muito bem desenhadas, cada qual com seu universo de características e elementos próprios: a cigana Zamara, sotaque espanhol, flor na cabeça, penduricalhos pelo corpo, é vidente e tem sua imagem atrelada a uma bola de cristal; Javier, seu marido, como todo bom ilusionista, traja uma capa preta e usa uma cartola, que potencializam os efeitos de seus truques mágicos; Zimbo, um macaquinho singelo, de feições infantis, é como um filho do casal que, muitas vezes, tira seus pais do sério com suas peraltices; Roucinol é um jumento inteligentíssimo, tem porte intelectual e está sempre lendo um livro através das lentes de seus óculos. Eles compõem a Grande Companhia do Circo Místico. A história de cada um deles é contada como parte de uma grande narrativa, cheia de idas e vindas, da qual outras figuras também fazem parte, e que gira em torno do sonho de ser artista.

 

Do mundo caipira à bufonaria

            O sol do primeiro dia da Mostra deu lugar, numa típica oscilação de tempo paulistana, à chuva e ao céu nublado do sábado. Ainda assim, e apesar da terra úmida e escorregadia, os três espetáculos programados foram assistidos por um significativo e interessado público. Aproveitando uma estrutura circular presente na praça, com lugar para as pessoas se sentarem, o grupo sorocabano Nativos Terra Rasgada apresentou Ditinho Curadô.

            O trabalho, marcado pela recuperação de uma série de elementos da cultura popular caipira, caracteriza-se também pelo destaque de uma dimensão explicitamente política da narrativa acerca de um homem que, certo dia, passa a se comunicar diretamente com os santos católicos por meio das fitas coloridas da bandeira da Festa do Divino Espírito Santo. O universo popular caipira se manifesta em diversos aspectos do espetáculo: os figurinos e o cenário simples e funcional (basicamente uma carroça onde Ditinho entra em contato com os santos e no entorno da qual existe a própria casa da família da personagem), as músicas, o sotaque carregado dos atores e todo um modo de dizer, que comunicam ainda visões de mundo, um tipo de religiosidade e de humor até a referência a uma das mais conhecidas manifestações culturais do interior do Estado de São Paulo (também presente em muitos outros).

            Surpreende o esforço do grupo em evidenciar as contradições das situações vividas pela personagem principal. Transformado em curandeiro de um dia para outro, Ditinho passa ser visto como aquele que tem o poder de resolver questões de interesse público, que caberiam ao Estado. Além disso, ao se tornar uma figura influente em sua comunidade, é também cobiçado por certo político das redondezas, interessado em se beneficiar de seu prestígio. Sem desejar oferecer respostas definitivas ou elaborar julgamentos, os artistas do Nativos Terra Rasgada parecem estar mais preocupados em problematizar um complexo estado de coisas.

            O espetáculo apresentado na sequência, O perrengue da lona preta, tem como norte a desnaturalização da noção de propriedade privada numa discussão levada a cabo pelos palhaços (que se assemelham, muitas vezes, a bufões, pelo humor mordaz e pela crítica ácida) Rabiola e Chico Remela. Em processo de recuperação de uma tradição circense, os artistas protagonizam inúmeras cenas inusitadas, seja por sua lógica subversiva, seja pela escatologia das situações. Revezam-se em outras figuras, como policiais e sujeitos das classes dominantes. Por conta da chuva que caiu na cidade no início da tarde, o chão de terra da praça era agora de um barro molhado. Levando em consideração o espírito do trabalho dos palhaços da Trupe Lona Preta e a referência que fazem a uma certa podridão social, a escolha pela apresentação no ponto com maior concentração de lama do local não pareceu ter sido à toa.

            Ao final da apresentação, J.E Tico iniciou seus números de rua, o que já vinha ocorrendo entre um espetáculo e outro. Em intervenções que atraíam principalmente as crianças, o artista lançava mão de fantoches e situações cômicas com a participação direta do público. Estava acompanhado, desta vez, de um músico...

 

No contra-assalto

Possivelmente, poucas pessoas, entretidas com as brincadeiras de J.E Tico, atentaram de imediato para a presença de um estranho palanque e de determinadas figuras, encapuzadas, totalmente cobertas, mas que comunicavam o lugar que ocupavam socialmente – eram trabalhadoras e estavam a serviço da "segurança" daquela estrutura. Sujeitos anônimos e quase invisíveis, que, por outro lado, naquele contexto, destoavam no ambiente. Aos poucos, foram chamando alguma atenção para si... Corta. Próximo fragmento: um rapaz de chapéu na cabeça oferecia a uma criança uma bexiga que acabara de encher; em seguida, pergunta "Quem você gostaria de explodir?". Corta. Uma sirene atravessa a sonoridade do local. Onde? O que se passa? Garoto surge em uma bicicleta. Tem aparência "descolada", veste-se como um jovem de classe média de alguma metrópole. Também tem suas questões: chega afirmando que ali, naquela madrugada, aconteceu um assassinato. Mas quem sabe? Quem se importa? Nisso, outras figuras vêm se juntar àquele encontro... Safira (nome da linha de trem por meio da qual chegamos até ali) é vendedora de pipoca e não está muito interessada nos questionamentos do garoto, porque está na "correria" e tem de "cuidar do seu", como se costuma dizer. Outra mulher, esta mais enigmática, aparece. Mulher de rua, misteriosa, meio feiticeira, andarilha, que evoca a força do feminino e legitima as vozes de todas as mulheres negras. E um bando está prestes a ser formado. Constituído pela contradição e pela polifonia dos seus membros, este bando é composto por sujeitos que são muitos, cada qual dizendo respeito a um coletivo, mas que, paradoxalmente, apresentam-se de forma solitária, individualizada, como pedaços de um todo. A percepção de si como integrante de um coro muito maior já é parte conquistada da luta a ser travada.    

            A apresentação de cada um deles vai sendo realizada por meio da relação que passa a ser construída a partir do encontro. Nele, as músicas que os revelam também são significativas. Jota, o inquieto rapaz ciberativista, celular nas mãos para a qualquer momento captar instantes de realidade e compartilhar nas redes sociais, chama o músico de rua, aquele que se apresentava na praça anteriormente, para participar do acontecimento. Susto: batida certeira na letra cantada pelo ator-performador. E os estranhamentos continuam, desnaturalizando o que parece habitual e que não requer explicações...

            Bandido é quem anda em bando, da Cia. dos Inventivos, é surpreendente e vem se fortalecendo e se repotencializando a cada experiência. Não necessariamente um espetáculo, é mais um trabalho de caráter intervencionista, em sua dimensão de invasão do espaço público, uma tomada de assalto aos passantes distraídos, primando-se justamente pelo inacabamento. Constrói-se no movimento mesmo da apresentação, na relação que os artistas estabelecem entre si, com o público e com a rua – chega de supetão, ainda que em fragmentos, e parte num espanto, em fuga, mas agora numa totalidade coletiva. É de se comemorar a tentativa de colocar em xeque a própria noção de bandido, como aquele se junta com outros e se contrapõe ao fluxo hegemônico, pagando, por isso, com a estigmatização. O debate evoca a recorrente e já histórica tendência em criminalizar os movimentos sociais em um discurso que demoniza os que se organizam e lutam. A problematização do bandido, como alguém que reage à violência que sofre, foi também feita, por exemplo, por João Bosco e Aldir Blanc na música Profissionalismo é isso aí:

Era eu e mais dez num pardieiro
no Estácio de Sá.
Fazia biscate o dia inteiro
pra não desovar
e quanto mais apertava o cinto
mais magro ficava com as calças caindo
sem nem pro cigarro, nenhum pra rangar.
Falei com os dez do pardieiro:
do jeito que tá
com a vida pela hora da morte
e vai piorar
imposto, inflação cheirando a assalto
juntamo as família na mesma quadrilha
nos organizamo pra contra-assaltar.

 

O popular em chave político-encantatória

Um grande cenário, que lembra uma "coxia", foi armado na Praça do Casarão. Uma cortina simples no meio e uma interessante moldura. Nesta, uma série de pequenos quadros onde se via delicados objetos coletados, desses sem serventia específica que revolvem lembranças afetivas incertas. Uma obra de jornal, purpurina e essas miudezas que nos levam a paralelos com a arte de Arthur Bispo do Rosário. O trabalho cenográfico, depois soube, assim como os belíssimos figurinos e acessórios do espetáculo, foram criados pelo artista plástico Cleydson Catarina Catarina. A peça que estava prestes a começar e a encantar o público do Vila Mara tem o sugestivo nome de Imaginário – a odisséia de um guerreiro brincante, do Grupo Arte Juká, da cidade cearense Arneiroz, localizada no Sertão de Inhamuns.

            O espetáculo tem seu universo ficcional delineado por elementos de O engenhoso fidalgo Dom Quixote de La Mancha, magistral obra de Miguel de Cervantes, e, principalmente, das culturas populares. Além disso, é possível identificar a referência à Odisseia, de Homero, por conta do arquétipo do herói na figura do guerreiro que enfrenta diversos desafios em sua travessia, vencendo a todos os antagonistas. Dessa forma, o trabalho transita por contextos culturais e históricos diversificados, deslocando-se da Grécia Antiga para a Espanha do século XVII, chegando ao sertão nordestino. 

            Imaginário se constrói de forma extremamente épica, ao lançar mão de recursos como o prólogo, em que os artistas afirmam a própria origem, anunciando de onde vêm, e passam a apresentar a fábula que será contada. Há também uma explicitação do narrar, que se dá pela presença de rapsodos e de músicas que costuram a apresentação episódica, espécie de saga. Existe ainda uma relação bastante clara com o público. Vale lembrar que é possível, em muitos momentos, reconhecer o ponto de vista assumido pelo grupo, o das classes populares, em detrimento dos sujeitos das classes dominantes. Em um dos perigos enfrentados pelo guerreiro, acompanhamos um embate entre ele um coronel, isto é, um déspota, que, ao final, é vencido pelo herói. A canção traz um comentário preciso: "olha lá, que formosura, mais um tirano para a sepultura".

            Sem temer o clichê, é preciso afirmar a dificuldade em traduzir em palavras a experiência de ter assistido ao espetáculo. Com imagens belíssimas, de encher os olhos, muito em decorrência da confecção e da manipulação cuidadosas e hábeis dos grandes bonecos que invadem as cenas, mas também da presença plena dos atores e das canções que nos transportam para mundos mágicos, a peça é toda ela uma grande manifestação popular que parece acionar determinados arquétipos e nos irmanar em uma comunhão ancorada em elementos humanos ancestrais. Foi a apresentação de maior público, que se mostrou totalmente fisgado pelo o que se passava no espaço de representação. No momento em que uma grande cobra é revelada, era possível observar a entrega e a atenção quase total das pessoas. "Isso é encantamento", atestou Edson, integrante do Buraco d'Oráculo. Foram dele também algumas das falas finais daquele dia: "Viva a cultura popular! Viva o Arte Juká!".

            Viva! E, assim, encerrou-se a série de apresentações na Praça do Casarão, em plena ágora paulistana-nordestina, e a VII Mostra de Teatro de São Miguel Paulista foi deambular, no final de semana seguinte, em paragens outras.

 

Daniela Landin é estudante do curso Licenciatura em Arte-Teatro da Universidade Estadual Paulista (Unesp), pesquisa as relações entre teatro e culturas populares e participa do projeto virtual Cena de Rua (cenaderua.wordpress.com), sobre teatro e teatralidade de rua.


Publicado originalmente em A Gargalhada nº 26 fev de 2013.


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